inteligência artificial revoluciona o esporte e movimenta mercado bilionário

O inteligência artificial Já faz parte da rotina de atletas, times e torcedores, transformando o esporte em uma indústria cada vez mais movida por dados. A tecnologia, antes restrita a análises específicas, hoje é essencial na preparação física, na prevenção de lesões, na definição de estratégias e até na experiência do torcedor.

“O esporte de alto rendimento depende de dados. Quem não se preparar com inteligência artificial ficará para trás, tanto na escolha quanto na preparação dos atletas”, disse o piloto e empresário Caca Buenodurante a seção ‘Esporte e Negócios’.

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Segundo ele, a IA deixou de ser apenas uma ferramenta de busca e se tornou um elemento central em diferentes etapas do esporte, desde a análise de desempenho até a interação com o público. “Ela colabora com atletas, equipes, treinadores e médicos e já está em um nível muito superior”, disse.

Chips, sensores e dados em tempo real

Os chamados dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes e sensores instalados em roupas e sapatos, são os principais aliados desta revolução. Além de monitorar a frequência cardíaca e o sono, permitem análises detalhadas de movimento, fadiga e desempenho.

No futebol, por exemplo, a IA consegue identificar padrões de queda de desempenho nos minutos finais de uma partida e indicar se o atleta precisa de reforço físico ou apoio psicológico. “Um jogador pode ser líder em assistências e passes, mas, nos últimos 15 minutos, começa a errar mais. A inteligência artificial mostra isso e ajuda a entender o porquê”, explicou Bueno.

A tecnologia também avança em ligas como a NFL, nos Estados Unidos. Em parceria com a Microsoft, a liga implantou sensores em bolas, uniformes e capacetes, conectando 2,5 mil computadores para monitorar 1,8 mil atletas em tempo real. O sistema permite que treinadores e preparadores físicos recebam informações instantâneas para ajustar estratégias e prevenir lesões.

IA não substitui o olho humano

Apesar dos avanços, Bueno destaca que a tecnologia é uma aliada e não uma substituta dos profissionais da área. “Os escuteiros e olheiros continuam a ser essenciais. Eles identificam o talento humano, mas agora têm o apoio da IA ​​para validar dados e detectar áreas de melhoria”, disse.

Como exemplo, ele citou o desempenho do Mirassol no Campeonato Brasileiro, que se destacou pelo trabalho de análise de dados e eficiente formação de elenco. “Cada jogador está no lugar certo, colaborando com o outro. Esse tipo de trabalho bem feito pode ser potencializado com IA.”

• Assista a matéria completa acima. A seção Esportes e Negócios vai ao ar todas as terças-feiras, no programa Tempo Real, às 11h30 (horário de Brasília).

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