Nós vivemos um paradoxo corrosivo. Precisamente quando as empresas são pressionadas a se tornarem velocidade sem precedentes – impulsionada por inteligência artificial, redes de inovação, novas gerações e instabilidade geopolítica – muitos permanecem paralisado internamente por estruturas que já morreram dentroMas siga o organograma como se estivessem vivos.
Essas estruturas são como Organismos de zumbi: Eles perderam vitalidade, mas ainda andam. Eles executam tarefas que simulam o movimento, mas não produzem mais valor real. Eles não apenas resistem à mudança-eles a sabotam discretamente. Em vez de reformar, eles ritualizam. Em vez de renovar, eles preservam o passado como um escudo emocional, não como uma herança crítica.
Ao aplicar esta lente ao universo organizacional, entramos na terra do Psicodinâmica da vida corporativa – Uma abordagem que revela forças inconscientes, simbólicas e afetivas que moldam decisões, congelam vínculos e travam transformações.
Posições de zumbi: Funções mortas em movimento
Um Zumbi É uma função que perdeu completamente o motivo de existir – Não responde a nenhuma demanda estratégica, não possui entregas concretas, mas continua a existir. Ocupar quarto, orçamento, calendário, título. Energia do sistema de açúcar sem mover o ponteiro de nada relevante.
Exemplo real:
Após resultados fracos como diretor de compras, um executivo foi transferido para um cargo genérico de gerenciamento de operações corporativas. Sem escopo, sem objetivos, sem entrega. Mas com status preservado. A função tornou -se abrigo simbólico: Há apenas para evitar o confronto com a queda no desempenho. Participa de fóruns, repete os discursos estratégicos, mas sua contribuição é nula. Uma posição de zumbi elegante – que bloqueia a renovação, consome legitimidade e se comunica com a equipe que o desempenho é negociável quando o título é forte.
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Vacas sagradas: pessoas protegidas por laços e mitos de fundação
Se a posição de zumbi representa a função que morreu, o gancho representa o assunto intocável. É alguém cuja presença não mais suportado por competência ou resultadosmas por afeto, história ou posição simbólica. A tentativa de questionar é recebida como desrespeito.
Exemplo real:
Em uma empresa familiar, um colaborador próximo aos fundadores foi promovido a gerenciamento de vendas, mesmo sem resultados significativos. Após um desempenho fraco, foi realocado para a RH – uma função para a qual não tinha preparação técnica. A justificativa? “Ela tem o DNA da empresa.” Sua presença paralisa o setor, gera insegurança na equipe e deteriora a cultura. Mas permanece, protegido por uma capa de lealdade. Corte parece cruel. Mantê -lo, no entanto, tem um alto custo simbólico: cinismo, injustiça percebida, desmotivação silenciosa.
Pactos silenciosos: acordos que apóiam o que não funciona
Mais perigoso do que posições de zumbi ou vacas sagradas são as Pactos silenciosos que os apoiam. São alianças inconscientes entre áreas, líderes ou núcleos de poder Isso, mesmo conhecendo a disfunção, eles decidem não tocar no assunto. Um acordo tácito: “Você não move o meu, eu não move o seu.”
Exemplo real:
Um gerente de serviço, reconhecido por seu conhecimento histórico, rejeita qualquer proposta de inovação. Apesar de ser reativo, repelir novas idéias e até causar danos às decisões unilaterais mal avaliadas, ela permanece intocada. Por que? Porque “você sabe tudo aqui” e porque um diretor confia nele. O resultado é devastador: o erro é repetido, a inovação trava, a equipe fica em silêncio. E o pacto se fortalece.
O custo simbólico da omissão
Esses números e alianças Eles são invisíveis para se destacar, mas profundamente sentidos no clima organizacional. Eles administram o senso de justiça, comprometem a confiança na liderança e no silêncio mais lúcidos. Quando um gerente sênior desabafar:
“É difícil manter a motivação quando o inútil é blindado e o competente é cobrado do osso”.
A empresa que protege as disfunções em nome da harmonia não é forte – é cúmplice. Quando a lealdade ao passado pesa mais do que comprometimento com o futuro, a liderança se torna um garante do que paralisa. E a cultura entra em colapso lento: O desempenho não é mais um critério, o silêncio se torna uma estratégia de sobrevivência e a mediocridade o disfarça de estabilidade.
Como você nos lembra René KaësToda organização é estruturada em alianças inconscientes – mas, quando não elaboradas, cristalizam a estagnação. E como Edgar MorinA recusa em lidar com a ambiguidade leva à simplificação do pensamento – aquele que diz: “Deixe como está, sempre funcionou assim.”
Mas o que funcionou não sustenta mais. Em tempos líquidos, como eu diria Zygmunt BaumanPreservar o passado cegamente é recusar o presente. E aqueles que não lidam com o presente não constituem o futuro – Apenas repita.
E o que fazer antes disso?
Visualizar essas disfunções requer mais do que reorganizar a estrutura – ela requer coragem simbólica. Não se trata de “descartar” posições de zumbi ou vacas sagradas abruptamente. É sobre reconfigure conscientemente os títulos que impedem a mudança. Significado Transforme o pacto afetivo improdutivo em sofrimento elaborado – e depois em reinvenção estratégica.
Caminhos possíveis:
- Faça o luto institucional do que não serve maissem paralisação de nostalgia ou crueldade simbólica.
- Mapeie as posições e funções que não conseguiram entregar valormas isso permanece por laços afetivos ou políticos.
- Critérios de revisão de permanência, prestígio e promoção – Substituindo o tempo de casa ou a proximidade pessoal por contribuição e adaptabilidade reais.
- Crie espaços seguros para a escuta emocional dos líderes – onde eles podem elaborar as perdas necessárias sem culpa ou auto -tratamento.
- Restaurar justiça simbólica em equipes: Proteja aqueles que entregam, confrontam que paralisam, apóiam aqueles que dirigem.
As boas notícias? Tudo isso pode ser reconstruído
Liderar não está apenas desenhando o novo – é ter a coragem de terminar, com dignidade e clareza, que precisam acabar. O futuro das organizações não é apenas boas estratégias. Depende da força moral romper com o que não funciona mais – mesmo que tenha um nome, história e espaço com janela.
Toda cultura pode ser curada quando há vontade de enfrentar seus pactos mais profundos. Não existe uma posição de zumbi que resista à verdade nomeada. Nenhuma vaca sagrada que é apoiada por lúcida, justa e comprometida com o futuro.
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