O governo dos Estados Unidos removeu o celulose Da lista de produtos sujeitos a tarifas recíprocas e confirmou a isenção total para a entrada, incluindo a taxa de 10% anunciada em abril.
A mudança está na Ordem Executiva 14346, assinada por Donald Trump em 5 de setembro e publicada no Registro Federal No dia 10, a partir de 8 de setembro.
Segundo Ibá (indústria de árvores brasileiras), a isenção foi válida no dia 8. Em 2024, Brasil – o maior fornecedor global – exportou 3 milhões de toneladas de polpa para os EUA.
A medida consolida um alívio previsto em julho, quando Washington aumentou 40%de taxas, mas manteve a celulose entre os produtos isentos. Agora, a retirada da taxa recíproca de 10% cria um ambiente mais previsível para os produtores brasileiros.
Impacto em Suzano
Para o Pesquisa ativaa decisão representa um gatilho estruturalmente positivo Para produtores brasileiros, especialmente Suzano (SUZB3)maior participante global em fibra. De acordo com a análise, a medida reduz o custo de entrar no mercado dos EUA, relevante, tanto devido ao tamanho da base do consumidor que inclui os segmentos de tecido e papéis de impressão e escrita – quanto ao caráter estratégico da diversificação geográfica.
Sem a barreira tarifária, Suzano começa a competir sob mais condições isonômicas contra fornecedores locais e canadenses de fibra longa. Além disso, o movimento expande o diferencial competitivo da empresa em relação a outros exportadores de fibras curtos, especialmente na Ásia, pois o custo logístico dos EUA é relativamente menor para o Brasil.
Combinado com sua escala de produção e perfil de custo no 1º quartil global, o cenário abre espaço para Captura incremental de mercado. Em resumo, o ativo ressalta que a decisão consolida Suzano como Fornecedor de fibra curta preferida em escala globalReforço da geração de caixa e a resiliência da tese de investimento.
Por volta das 10h30 (Brasilia), as ações da Suzano (SUZB3) operaram 0,57% no B3, negociadas a R $ 51,09. Klabin (KLBN11) avançou 0,22% ao mesmo tempo.
Fibra curta x fibra longa
O Celululose de fibra curtaProduzido principalmente a partir de eucalipto, possui fibras menores e mais uniformes. É usado em papéis que exigem suavidade e boa absorçãocomo tecidopapéis higiênicos e papéis de impressão e escrita.
Já o Celulose de fibra longaobtidos de coníferas como Pine, possui fibras maiores e mais resistentes. É aplicado a documentos que exigem Maior resistência mecânicacomo embalagem, bolsas e papéis especiais.
O Brasil é um líder mundial em celulose fibraenquanto países como Canadá, EUA e Suécia se destacam na produção de fibra longa.
O que ainda paga tarifa
Apesar da remoção da sobretaxa de pelulose, os produtos derivados são cobrados: os papéis em geral permanecem 50% de painéis de imposto e madeira, com 40%. Esses segmentos permanecem pressionados pelas medidas protecionistas de Washington.
PRÓXIMOS PASSOS
O EO 14346 autoriza o Departamento de Comércio e o USTR a ajustar a mesa tarifária e operar reembolsos quando aplicável. A Casa Branca também listou categorias que, no futuro, podem receber tarifas zero em acordos comerciais considerados “alinhados”.
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