Tim anunciou que pretende expandir sua cobertura 4G para 26 milhões de hectares no campo até 2025. As informações foram divulgadas por Alexandre Dalforno, diretor de desenvolvimento de mercado e 5G de Tim Brasil, durante uma entrevista concedida na quarta -feira (30) ao tempo real, Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo.
Segundo o executivo, a escolha da tecnologia 4G se deve à menor frequência que 5g, o que permite uma maior faixa de sinal e exige menos torres para cobrir áreas extensas. “Quando a frequência é menor, você pode obter o sinal a uma distância mais longa. Para cobrir uma grande área do campo, você precisa de menos torres 4G do que 5g”, explicou.
O Projeto conecta 20 milhões de hectares e expande parcerias na Agro
A iniciativa, chamada “4G no campo”, foi criada há sete anos e já atingiu a marca de 20 milhões de hectares conectada até o final de 2024. Para isso, o operador assinou parcerias com grandes empresas do setor, como São Martinho, BP Bunge Bioennergia, SLC Agricultural e Maggi.
Dalforno apontou que o projeto emergiu da percepção de que o agronegócio brasileiro já tinha alta tecnologia incorporada em suas máquinas, mas não possuía conectividade para integrar operações digitais. “Para permitir essa transformação digital, eu precisava conectar essas máquinas, para que esses dados fossem para a nuvem”, disse ele.
Internet via satélite não faz parte da estratégia de Tim
Questionado sobre a crescente demanda por internet satélite em regiões isoladas, o diretor disse que a proposta de Tim é diferente das soluções de ponto -ponto oferecidas por empresas como Starlink. Segundo ele, o serviço 4G da empresa nos permite conectar máquinas, sensores e pessoas simultaneamente, o que permite uma rede móvel integrada no campo. “A aplicação de ambas as soluções exige conectividade, mas uma é mais limitada a um ponto específico. No nosso caso, pois é uma rede móvel, você tem conexão com toda a operação agrícola”, explicou.
A expansão inclui rodovias, portos, serviços públicos e indústria
Além do agronegócio, a TIM vem expandindo seu desempenho em outras verticais. Na logística, o operador já leva 4G a 100% das rodovias de concessão do país, conectando usuários e operações de manutenção. No setor portuário, Dalforno destacou o lançamento do primeiro porto 5G na América Latina, em parceria com o BTP, no porto de Santos.
A empresa também investe em soluções de utilidade, especialmente projetos de iluminação inteligente que permitem o controle remoto das luminárias públicas. Na indústria, Tim oferece plataformas de IoT e redes privadas 5G para digitalizar fábricas e agro -industrias.
A participação em Agrindow reforça a aposta em agro
Durante a entrevista, realizada diretamente de Agrincow, em Ribeirão Preto (SP), Dalforno enfatizou a importância do agronegócio para a estratégia da empresa. “Para que você veja o quão importante é para o agronegócio de Tim, estamos na sexta participação aqui na Agrindow”, disse ele.
O diretor também lembrou que, além de ser a principal vertical das soluções de IoT da TIM, o agronegócio brasileiro registra registros ano a ano e exige infraestrutura de conectividade para garantir a produtividade e o gerenciamento sustentável das operações.
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