A “tarifa” de tão chamada imposta pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros pode ter um impacto devastador na economia nacional. De acordo com um estudo do Fórum Nacional da Cadeia de Suprimentos, as medidas podem reduzir o PIB do Brasil por US $ 80 bilhões em um único anoAlém de comprometer até 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Dado o cenário, o setor apresentado ao governo federal um plano de emergência para evitar perdas e reequilíbrio no mercado doméstico.
Os setores mais afetados seriam os de Café, carnes, frutas, legumes e legumesprodutos com forte presença nas exportações para os EUA. “Esta cadeia vai do campo para a mesa do consumidor”, disse Márcio Milan, vice -presidente de ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados)Em uma entrevista ao programa Equipe real. Segundo ele, a maior preocupação está correndo o risco de Alimentos expressivos de alimentos no mercado domésticoSe essas remessas forem bloqueadas ou reduzidas.
Para conter os efeitos, o fórum propõe uma série de medidas de curto e médio prazo. O primeiro é o Antecipação da validade da cesta de alimentos básicos nacionais (CBNA)que já está previsto na reforma tributária, mas ainda não entrou em vigor. A idéia é acelerar a implementação da nova política fiscal sobre alimentos essenciais, com efeitos imediatos para o consumo.
Outro eixo do avião é estimular o consumo interno de produtos afetadosespecialmente em cadeias que já possuem estrutura produtiva consolidada. Milan citou o exemplo de carne de porco: após o embargo russo em 2006, o Brasil promoveu campanhas que aumentaram o consumo per capita de 12 a 20 libras por ano, um crescimento de 150% em menos de duas décadas. A ideia agora é Repita essa estratégia com itens como mel, café e peixecujas exportações estão em risco.
A proposta também inclui medidas para Desbloqueie o mercado de trabalho formalfocando na simplificação e isenção para aqueles que contratam e empreendem. Segundo o estudo, a estimulação do consumo e a produção nacional pode gerar até 1,7 milhão de empregos adicionais na cadeia de suprimentos.
Nos supermercados, a queda nos preços dos alimentos ainda não foi observada, mas o setor já está se preparando para esse movimento. Segundo Milão, a cadeia de aquicultura foi a primeira a antecipar e procurar parceria com o varejo para estimular o consumo de peixes, aproveitando o provável redirecionamento da produção destinada às exportações.
“A tarifa é séria, mas não é o fim da linha”, disse o executivo. Para ele, A solução está passando por uma resposta coordenada entre o setor produtivo, o governo federal, os estados e os municípioscom medidas ágeis, integradas e focadas na preservação do fornecimento, emprego e renda.
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