O governo federal anunciou o lançamento do segundo leilão de investimentos ecológicos, que busca mobilizar recursos para financiar projetos degradados de recuperação de terras e promover a conversão dessas áreas em sistemas de produção sustentáveis.
De acordo com o Ministério das Finanças, o objetivo é recuperar 1 milhão de hectares de terras degradadas nos biomas da Floresta Atlântica, Cerrado, Caatura, Pampa e Pantanal. O bioma da Amazônia será abordado em um leilão exclusivo, programado para os próximos meses.
Este é o segundo leilão do programa Eco Invest – coordenado pelos ministérios de finanças e meio ambiente e mudanças climáticas (MMA) – que faz parte do novo Plano de Transformação Ecológica do Brasil do Ministério das Finanças, uma estratégia destinada à transição da economia brasileira por meio da indústria bioeconômica, verde e sustentável.
O leilão será realizado com a parceria do Ministério da Agricultura e Livro (MAPA) e do Banco de Desenvolvimento Inter -Americano (BID).
O foco do leilão é atrair capital privado através de instituições financeiras locais para financiar projetos que promovam a conversão de terras degradadas em sistemas produtivos sustentáveis. Esses projetos devem seguir critérios ambientais estritos, incluindo recuperação do solo e preservação ambiental.
Atualmente, cerca de 280 milhões de hectares no Brasil são usados para agricultura, com 165 milhões de hectares de pastagens, dos quais 82 milhões são degradados. O objetivo do governo é recuperar até 40 milhões de hectares de pasto nos próximos dez anos.
Para este leilão, a expectativa é recuperar 1 milhão de hectares em terras degradadas nos biomas já mencionados.
O leilão será realizado no modelo de financiamento parcial (Finanças Bleneded), em que os recursos públicos da Eco Invest atuarão como catalisador para atrair investimentos particulares. Cada lance será avaliado com base no nível de alavancagem proposto e no volume de hectares a ser recuperado, exigindo um valor mínimo de US $ 100 milhões.
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Também será possível (e incentivado) criar fundos de investimento em cadeias produtivas agroindustriais (FIAGRO) e fundos de investimento em direitos de crédito (FIDCs) para estruturar operações, permitindo o surgimento de novos veículos financeiros dedicados ao tema e atraindo ainda mais capital para o programa.
A expectativa é alavancar até US $ 10 bilhões em investimentos totais para recuperação de terras.
Green Way Brasil
O governo federal também está sendo lançado na segunda -feira (8), o programa Caminho Verde Brasil, com a proposta de recuperar 40 milhões de hectares de áreas degradadas, em dez anos, para serem usadas exclusivamente na agricultura sustentável.
A Eco Invest Brasil financiará a primeira fase da iniciativa, que permitirá a recuperação de até 1 milhão de hectares. Para as próximas etapas, o mapa está buscando recursos de investidores internacionais e países interessados em promover o desenvolvimento sustentável.
O Tesouro Nacional lançou uma ligação de projetos on -line, permitindo que cooperativas, empresas e produtores organizados enviem suas propostas para degradar projetos de recuperação de terras.
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