O governo de Paraná concluiu na segunda -feira (19) o destruição de mais de 10 milhões de ovos férteis como medida preventiva contra influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). A eliminação foi determinada após a identificação de muito com 12.000 ovos de uma fazenda de Montenegro (RS), onde o primeiro foco da doença foi confirmado em uma unidade comercial. Embora não houvesse sinais de contaminação, todos os ovos armazenados na incubatória paraná foram descartados, de acordo com o protocolo sanitário.
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A ação foi coordenada pela Agência de Defesa Agrícola de Paraná (Adapar) e segue o plano nacional de contingência da influenza aviária. Os ovos destruídos não foram destinados ao consumo humano, mas à incubação para a produção de pintos.
A eliminação começou na sexta -feira, 16 e foi finalizada na segunda -feira, atingindo um total de 10.163.130 unidades, de acordo com Adapar. A medida, considerada extrema, foi adotada para evitar qualquer possibilidade de espalhar o vírus.
Paraná não registra casos confirmados ou suspeitos da doença, mas a proximidade geográfica com o foco do gaúcho e o movimento do material genético entre os estados motivou a ação preventiva. O Ministério da Agricultura confirmou que a decisão tem um apoio técnico e foi adotado em conjunto com as autoridades do estado para garantir a biossegurança da cadeia de aves.
35% e 42%
O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango no Brasil, representando cerca de 35% da produção e 42% das exportações nacionais. Qualquer ocorrência de gripe aviária nas fazendas comerciais da Paraná teria o potencial de causar blocos comerciais adicionais e comprometer a credibilidade à saúde do país.
Depois de confirmar o foco no Rio Grande do Sul, países como China, México, Argentina, Uruguai e União Européia suspenderam temporariamente as importações de carne de frango brasileira.
Em uma tentativa de conter os impactos, o Secretário de Estado de Agricultura, Marcio Nunes, se reuniu no sábado, 17 anos, com líderes do setor produtivo e com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Segundo Fávaro, as negociações estão em andamento para que as restrições impostas por importadores possam ser revisadas com base na rastreabilidade dos focos e no isolamento da área afetada. “Com eficiência e transparência, o comércio pode ser retomado antes dos 60 dias planejados inicialmente”, disse ele.
Adapar enfatizou que os ovos destruídos não tinham sintomas da doença, mas a eliminação total das unidades foi cautelosa. A agência também enfatizou a importância da colaboração dos produtores no cumprimento dos protocolos de biossegurança, incluindo o controle do acesso a fazendas, desinfecção de veículos, roupas e sapatos, bem como a notificação imediata de qualquer mudança no comportamento das aves.
O sistema de vigilância do estado funciona com mais de 300 propriedades monitoradas pelo serviço de amostragem e suspeita em menos de 12 horas. A destruição de ovos, embora cara, foi considerada necessária para manter o status sanitário do estado e evitar a disseminação do vírus em quadrados comerciais.
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