O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, atualizou a situação dos casos de gripe aviária detectada no Brasil e falou sobre exportações de carne de frango e pássaros em uma entrevista coletiva realizada na segunda -feira (19).
O ministro iniciou a conferência de imprensa informando atualizações sobre as seis amostras que estavam em pesquisa. O ministério recebeu resultados negativos para a gripe aviária em três aves de subsistência nos municípios de Nova Brasilândia (MT), Granecho Cardoso (SE) e Triunfo (RS), este último a um raio de 50 km da cidade de Montenegro, onde o primeiro caso foi identificado).
Além disso, outros três casos ainda estão em revisão, com resultados ainda incertos – duas aves no ramo comercial nas cidades de Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (para), bem como um pássaro de subsistência, em salitre (CE).
Segundo Fávaro, todas as informações sobre investigações e focos, bem como um mapa demonstrativo, estão presentes e atualizados no Painel oficial do ministério.
Ele falou sobre a qualidade e a robustez do sistema de segurança agrícola no Brasil: “O vírus está circulando há 19 anos em todo o mundo e apenas uma fazenda comercial no Brasil surgiu. Tratamos o tema com total transparência e, quando chegar a hora de atender que o Brasil está livre de gripes, o mercado confiará que fizemos o processo da melhor maneira possível, porque se segue a passo, por meio da etapa.
Em relação às exportações, o ministro disse que dois fatores principais têm grande impacto nas medidas dos países em relação à postura dos países: o tempo esperado do surto e da regionalização.
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Na próxima terça -feira (20) será concluída a desinfecção da Segunda fazenda, que permitirá que Marco Zero seja decretado na quarta -feira (21). A partir de então, 28 dias serão contados até que os mercados possam ser reabertos.
A regionalização é um conceito previsto em acordos entre o Brasil e outros países, que prevê que as importações sejam suspensas apenas de produtos de regiões onde foram detectados surtos de gripe aviária. Fávaro afirmou que o trabalho robusto e sério do ministério deve garantir confiança no mercado, para que mais países regionalizem suas importações.
“Se pudermos mostrar a força do sistema brasileiro e que a doença não deixará a região onde o primeiro foco foi gerado, é um ativo importante propor esse sistema a países que ainda não regionalizam as importações”, disse o ministro.
Até o momento, 11 países comentaram a suspensão das importações de produtos brasileiros. Eles são divididos de acordo com as restrições que impuseram.
Eles são
- Países que suspenderam importações de todo o Brasil: México, Coréia do Sul, Chile, Canadá, Uruguai, Malásia e Argentina
- Países que suspenderam as importações do Rio Grande do Sul: Cuba e Bahrein
- Países que suspenderam as importações do município de Montenegro: Japão
- Países que suspenderam as importações de regiões a um raio de 10 km do primeiro foco: Cingapura
Além disso, os acordos feitos pelo Brasil com a China e a União Europeia, bem como outros países que serão divulgados na lista amanhã, segundo Fávaro, determinam a suspensão automática das exportações de produtos brasileiros.
O ministro informou que o Brasil já parou de emitir certificados – um documento necessário para processar as exportações – em relação a esses países.
Questionado sobre a necessidade de reforço orçamentário, Fávaro respondeu que não acredita que será necessário. No entanto, existem outras emergências sanitárias em estudo, e o ministério pode unir tudo em um pacote e depois solicitar esse reforço.
“Temos outras emergências orçamentárias no Brasil. O Cocoiro Moniliase, a vassoura de bruxa que entrou no estado de Pará no fim de semana e na mosca de Carambola, para frutas. Talvez com quatro emergências, acrescentando essa gripe aviária, disse ele.
Em relação às exportações de ovos, o impacto deve ser pequeno, segundo o ministro. O Brasil exporta apenas 0,9% da produção total, e o maior importador, os Estados Unidos, já declararam que manterão a compra do produto em aberto, suspendendo apenas a importação de material genético de maneira regionalizada.
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