A Symbiomics, uma empresa brasileira de biotecnologia agrícola, anunciou que recebeu investimentos da Cortaia Cortayst, uma plataforma multinacional de investimentos da Cortisva Agriscience destinada a tecnologias disruptivas. A contribuição marca a primeira participação da multinacional em uma empresa brasileira no setor.
“O Brasil importa mais de 80% dos fertilizantes que usa”, disse Rafael de Souza, co -fundador e CEO da Symbiomics, em entrevista à Equipe realde Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo. Segundo ele, a dependência do país de fornecedores internacionais, como o Irã, afeta diretamente a agricultura nacional em tempos de instabilidade geopolítica.
Fundada há três anos por Souza e pelo parceiro Jader, a Symbiomics desenvolve produtos biológicos de nova geração usando tecnologias como a descoberta de novas bactérias e cepas de fungos, edição genômica e inteligência artificial. Esses insumos buscam reduzir o uso de fertilizantes químicos e aumentar a produtividade agrícola de maneira sustentável.
Segundo o CEO, o mercado brasileiro de produtos biológicos se moveu cerca de US $ 5 bilhões na última safra. Ele ressalta, no entanto, que a maioria das soluções disponíveis no mercado usa as mesmas cepas e não tem diferenciação. “Nossa proposta foi precisamente para encontrar a empresa para trazer inovação real para esse mercado”, afirmou.
Atualmente, a empresa possui 17 funcionários e, com o novo investimento, planeja dobrar a equipe. A sede está localizada em Florianópolis, onde a simbiômica mantém um laboratório adequado para pesquisa, desenvolvimento e validação de tecnologias em pequena escala. Os testes de campo são realizados em diferentes regiões do Brasil.
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Investimento e mercado
Na rodada de sementes, a simbiômica levantou cerca de US $ 15 milhões com investidores brasileiros e estrangeiros. O valor da Série A, que contou com a presença de Cortava Catalyst, não foi divulgado por uma cláusula contratual, mas foi classificado por Souza como substancial. “Esse investimento será usado não apenas para acelerar o desenvolvimento de produtos, mas também para levá -los ao mercado global”, disse ele.
Segundo o executivo, a parceria com a Corteva inclui não apenas o capital, mas também a colaboração tecnológica e comercial. Algumas soluções devem fazer parte das plataformas de ambas as empresas, com o desenvolvimento conjunto de bioinseticidas, biofungicidas e produtos nutricionais.
Cenário nacional
Souza apontou que o Brasil ainda investe pouco em biotecnologia agrícola quando comparado a países como os Estados Unidos e os da Europa. Segundo ele, enquanto o mercado internacional direciona bilhões de dólares para o setor, existem poucos projetos semelhantes no país. “Fundamos a simbiômica para criar tecnologias brasileiras, não apenas com potencial de impacto local, mas global”, afirmou.
Atualmente, a agricultura brasileira tem alternativas biológicas mais avançadas para a soja, mas ainda não possui soluções equivalentes para culturas como milho, arroz e sorgo. Para Souza, o cenário é favorável ao desenvolvimento de novos insumos capazes de reduzir a dependência de fertilizantes importados e mitigar os riscos econômicos associados a crises internacionais.
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