Os juros afetarão o custo e a demanda de crédito, representando alto risco para o varejo, diz Moody’s em relatório. Segundo a agência, a combinação de crédito mais restrita e a menor disponibilidade de renda fazem com que os consumidores reduzam suas despesas.
A transferência de custos também se torna mais difícil. “Esse impacto é acentuado em empresas que vendem produtos menos essenciais, como móveis, eletrodomésticos e eletrônicos”. De acordo com o relatório, a manutenção de altos níveis de taxa de juros básica no meio da inflação alta tem um impacto direto nos níveis de consumo e inadimplente, “afetando o crescimento das receitas e a monetização das contas a receber”.
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O desafio se torna mais pronunciado para varejistas com níveis mais altos de alavancagem, pois a combinação de resfriamento do consumidor, tradicionalmente reduziu as margens e as maiores despesas financeiras “comprometerão a geração de fluxo de caixa dessas empresas”.
A tabela preparada pela agência com 17 setores e cinco fatores de risco possui varejo, incorporação imobiliária e leasing/logística de veículos, como o nível, considerou um impacto muito alto com o interesse. A indústria de aço e mineração está mais exposta a fatores geopolíticos, enquanto o agronegócio e o segmento de açúcar e etanol são mais vulneráveis à questão climática.
Ninguém tem um alto risco em relação à depreciação cambial e alterações regulatórias. A classificação vai de “neutro” a “muito alto”. No caso do varejo, o item de depreciação da moeda aparece como um risco “moderado” e os outros, neutros.
Outra atividade citada é um varejista de distribuição de medicamentos. “Observamos que as empresas têm apresentado dificuldade em gerar dinheiro operacional desde 2023, devido ao aumento das despesas financeiras”, disse a Moody’s. Resultado, a agência, juros e endividamento continua, está historicamente associado a aquisições financiadas por dívidas.
“Além das pressões relevantes sobre o capital de giro, diante do cenário setorial desfavorável e das margens operacionais estruturalmente baixas”. O CM Hospital (Viveo), por exemplo, enfrenta o desafio de melhorar a lucratividade e a geração de caixa para reduzir a alavancagem bruta (7,1x). A classificação da empresa está sendo revisada para o rebaixamento. “Ao mesmo tempo, diante da pressão, reconhecemos a necessidade de um alto gerenciamento de responsabilidades e os riscos vinculados ao processo de refinanciamento de suas dívidas atuais, a custos potencialmente mais altos”.
O relatório também está lida com empresas mais dependentes no mercado externo. “China e Estados Unidos são os principais destinos das exportações brasileiras, causando qualquer impacto em suas economias significativas para o Brasil”, disse Moody’s. Assim, setores de aço e mineração, celulose e proteína animal “precisam estar preparados para enfrentar desafios adicionais”.
Da mesma forma, as empresas de produção de petróleo e petróleo são impactadas por conflitos geopolíticos, afetando a demanda global por energia. Ao mesmo tempo, alguns desses setores (proteínas, mineração, celulose, petróleo e gás) também podem se beneficiar da desvalorização do real.
O impacto é oposto em áreas como telecomunicações, alimentos e bebidas, biodiesel, farmacêutico, hospitais e incorporação imobiliária, com foco no mercado doméstico. “As estruturas de proteção de moeda dos ativos e passivos das empresas serão ainda mais importantes prospectivamente”.
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