O Brasil tinha 1,654 milhão de pessoas trabalhando por meio de aplicativos e plataformas digitais em 2024, o a maioria deles motoristas e entregadores. O resultado representa um aumento de 25,4% neste contingente em relação à medição feita em 2022, quando havia 1,319 milhão de pessoas trabalhando a partir de aplicativos e plataformas digitais, ou seja, Mais 335 mil empregados em dois anos.
Os dados são do módulo Trabalhar através de plataformas digitais – 2024do Pesquisa Nacional Contínua por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgado nesta sexta-feira, 17, pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE destaca que o o avanço do trabalho realizado por meio de plataformas digitais transformou os processos e as relações de trabalho. A pesquisa considerou apenas trabalhadores que exerciam seu trabalho por meio de plataformas digitais como ocupação única ou principal na semana de referência.
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“As plataformas digitais de trabalho, além de fazerem a intermediação entre clientes e prestadores de serviços (trabalhadores individuais e empresas), muitas vezes têm um controle importante sobre a organização e alocação de trabalhobem como sobre a remuneração dos trabalhadores”, observou o IBGE.
As plataformas digitais e as aplicações de serviços abrangem transporte de pessoas, entrega de alimentos e produtos, serviços gerais ou profissionais. Na transição de 2022 para 2024, houve crescimento deste tipo de ocupação tanto em termos de contingente como de proporção de pessoas que trabalham.
O país tinha 88,5 milhões de trabalhadores empregados no setor privado no terceiro trimestre de 2024, sendo 1,9% deles atuando por meio de plataformas digitais de atendimento em seu trabalho principal. No cálculo anterior, referente ao quarto trimestre de 2022, esses trabalhadores plataforma correspondeu a 1,5% do total de 85,6 milhões empregados no setor privado.
“As plataformas digitais de trabalho, por um lado, têm oferecido oportunidades de geração de renda para muitos trabalhadores e permitiu que as empresas alcançassem novos mercados e reduzir custospor outro lado, também representam um desafio importanteespecialmente no que diz respeito condições de trabalho.
Entre os desafios enfrentados pelos trabalhadores plataformamencionando o acesso aos direitos laborais e à segurança social, à capacidade de gerar rendimentos adequados e à extensão do horário de trabalho“, sublinhou o IBGE.
Em relação aos diferentes tipos de aplicações de serviço utilizadas na execução do trabalho, 53,1% operado através aplicativos de transporte privado de passageiros (aplicativo de táxi exclusivo) em 2024; 29,3% através de aplicativos de entrega de alimentos, produtos etc.; 17,8% em aplicações que fornecem serviços gerais ou profissionais; e 13,8% através de aplicativos de táxi.
“Considerando as pessoas que trabalhavam por meio de aplicativos de transporte de passageiros, seja de táxi ou não, observa-se que, no país, houve 964 mil pessoas exercício dessa atividade, no cargo principal, que corresponde ao maioria (58,3%) dos trabalhadores plataforma“, lembrou o IBGE. “Ao analisar a utilização de plataformas digitais de trabalho por tipo de aplicação, observa-se, portanto, que existe uma forte predominância daquelas destinadas às atividades privadas de transporte de passageiros, incluindo aplicações de táxi e aplicações de entrega. A utilização de aplicações destinadas à prestação de serviços gerais ou profissionais, por sua vez, revelou-se menos comum, embora tenha registado o maior expansão no período coberto pela pesquisa.”
Entre 2022 e 2024, todos os tipos de aplicativos pesquisados registraram expansão no número de pessoas empregadas: as plataformas de prestação de serviços gerais ou profissionais tiveram expansão de 52,1% (de um total de 193 mil pessoas em 2022 para 294 mil em 2024); aplicativos de transporte privado de passageiros, excluindo aplicativos de táxi, aumento de 29,2% (de 680 mil a 878 mil pessoas); aplicativos de táxi, aumento de 13,5% (de 201 mil para 228 mil); aplicativos de entrega, aumento de 8,9% (de 445 mil para 485 mil).
Em 2024, o Sudeste concentrou 888 mil trabalhadores atuando por meio de aplicativos, 53,7% do total de plataforma no país, seguido por Nordeste (293 mil, ou 17,7% do total nacional), Sul (200 mil ou 12,1%), Centro-Oeste (149 mil ou 9,0%) e Norte (124 mil ou 7,5% do total). Em relação a 2022, porém, os destaques foram expansões marcadas desta forma de trabalho nas regiões Centro-Oeste (aumento de 58,8%) e Norte (56,0%)enquanto a menor variação foi registrada no Sudeste (17,0%).
Regiões e Variação (2024 vs. 2022)
- Sudeste: 888 mil trabalhadores (53,7% do total); variação de 17,0% (o menor).
- Nordeste: 293 mil trabalhadores (17,7% do total).
- Sul: 200 mil trabalhadores (12,1% do total).
- Centro-Oeste: 149 mil trabalhadores (9,0% do total); variação de 58,8% (expansão marcada).
- Norte: 124 mil trabalhadores (7,5% do total);
- variação de 56,0% (expansão marcada).
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