Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, revela que, para 78% do Paulistano, o transporte diário é o principal fator responsável pelo sentimento de falta de tempo, superando problemas como lento no transporte públicoAssim, filas e tarefas domésticas.
O estudo, intitulado “Valorização do tempo em São Paulo: Angústia e demandas da população”, ouviu 1.500 pessoas, incluindo 400 residentes de favelas, entre maio e junho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para a amostra geral. De acordo com a pesquisa, 60% dos entrevistados preferem ganhar uma hora livre extra por dia para receber 10% mais renda mensal. Entre os participantes de 30 a 49 anos, esse índice sobe para 65%.
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Impacto e desigualdade nos deslocamentos urbanos
A dificuldade em se contornar afeta diretamente a rotina dos Paulistanos: Sete em cada dez estados que o tempo de trânsito prejudica as atividades consideradas essenciais. A pesquisa também mostra que a falta de tempo é sentida mais intensamente por mulheresAssim, Pessoas negras e parte da população de baixa renda.
Outros resultados da pesquisa indicam que 76% dos participantes concordam que “o tempo na minha vida diária está faltando”número que representa cerca de 8 milhões de pessoas na cidade. Além disso, 85% já chegaram atrasados ou não cumpriram os compromissos devido a obstáculos para viajar.
Entre os residentes da favela, os desafios são ainda mais expressivos: 90% deles consideram longa espera em pontos de ônibus, contra 85% dos Paulistanos no total. As linhas de metrô e trem já não atendem às necessidades de 68% dos entrevistados nessas áreas, uma porcentagem maior do que no resto da cidade, que é de 58%.
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, explicou: “O que o estudo nos mostra é que os desafios de mobilidade enfrentados pelos moradores de favelas vão muito além das dificuldades com o transporte público. Encontram infraestrutura local, falta de acesso a grandes redes de transporte e continua em caminhos que geralmente não trabalham para eles”.

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Transporte e alternativas de debate legal
No contexto de limitações na locomoção, A pesquisa também abordou o transporte remunerado por motocicletas. Nove em cada dez entrevistados consideram isso importante em regiões com oferta insuficiente de transporte público, especialmente nas periferias.
A consulta foi realizada perante o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) declarar o decreto municipal que proíbe o transporte de passageiros para as motocicletas. O corpo especial do TJ-SP decidiu que essa restrição só poderia ser feita pela lei federal, não pelo município.
Pela decisão, a cidade tem noventa dias após a publicação da sentença para regular o serviço. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) relatou que pretende recorrerDefendendo a competência da cidade para proibir o Serviço de Transporte de Motocicletas.
O governo municipal justifica o veto alegando o risco de aumento de acidentes e vítimas no trânsito. Por mais de dois anos, A cidade enfrenta idas e acontecimentos judiciais contra aplicativos que oferecem o serviçoComo Uber e 99, com decisões que agora autorizam, às vezes proíbem a prática.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (AMOBITEC), representativa do setor, comemorou o entendimento do TJ-SP, considerando a decisão “um adiantamento para garantir os direitos da população da cidade e das empresas do setor”, como disse ao relatório.
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