O ex -Brasil nos Estados Unidos e o ex -ministro das Finanças Rubens Ricupero disse que a atual tensão comercial e política entre o Brasil e os Estados Unidos deve ser tratada principalmente por canais diplomáticos e a mobilização de empreendedores. Segundo ele, recorra a A Organização Mundial do Comércio (OMC) no momento não trará resultados efetivos.
“A maneira é discutir via diplomático e com empreendedores”, disse Ricupero, em entrevista a Equipe realde Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo. Para o diplomata, a medida anunciada pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva de desencadear a OMC está correta de um ponto de vista legal, mas ineficaz, na prática, dado o desprezo ao desprezo pelo presidente Donald Trump pela instituição.
De acordo com Ricupero, o Brasil tem cerca de 20 dias para tentar construir, através da embaixada em Washington e agências como o Departamento de Estado e o Secretariado de Comércio dos Estados Unidos, um ambiente favorável à negociação. Ele enfatizou que, no campo comercial, há espaço para acordos, especialmente envolvendo produtos como etanol, açúcar e suco de laranja.
O ex -preso também apontou que os Estados Unidos acumulam um superávit significativo com o Brasil e que, em caso de tensões, as empresas americanas seriam o principal prejudicado. “Se eles, nos últimos 15 anos, venderam US $ 450 bilhões a mais do que compraram, significa que, se o comércio for zero, perderão muito mais”, disse ele.
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Possibilidade de sanções e impacto político
Questionado sobre a hipótese de que os Estados Unidos adotam sanções contra o Brasil, se Trump insistir em interferir no processo envolvendo o ex -presidente Jair Bolsonaro, Ricuperus considerou a situação imprevisível. Ele avalia que qualquer tentativa de interferência a esse respeito seria inaceitável porque representa uma violação da soberania nacional.
“A autoridade de nosso presidente é zero nessas questões. Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Eleitoral e responde a um processo na Suprema Corte. E as decisões sobre plataformas foram tomadas pelo judiciário”, disse o diplomata.
Relacionamento com Washington e canais de influência
Sobre as críticas de que a diplomacia brasileira teria pouco diálogo com a Casa Branca, Ricupero reconheceu a dificuldade, mas atribuiu o cenário à afinidade ideológica entre os setores da extrema direita americana e o grupo político ligado a Bolsonaro. Para ele, os empreendedores dos EUA interessados em preservar seus negócios no Brasil deve ser o principal elo de influência.
“Os empreendedores estão interessados em vender para o Brasil. São quem perderá com um possível conflito”, concluiu.
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