Para muitos jovens, especialmente aqueles que fazem parte da geração Z, o que eles sempre disseram seriam os melhores anos de vida acabou sendo bem diferente do esperado.
Para iniciantes, os Estados Unidos enfrentam um sério problema de solidão que afeta muito mais jovens adultos do que as gerações anteriores. Apenas 17% dos americanos menores de 30 anos dizem ter profundas relações sociais. E essa antiga curva de felicidade em forma de U está mudando: agora, adultos entre 18 e 25 anos parecem menos felizes até 40 e 50 anos.
Desafios e pressões da crise de 25 anos para a geração Z
Os de 20 anos estão terminando seus estudos, começando a trabalhar e, com sorte, deixando a casa dos pais. É uma fase em que “os jovens enfrentam muitas dificuldades, o mundo é confuso e difícil, e as expectativas são altas”, diz Sadie Salazar, terapeuta de terapia e terapeuta da Sage terapia e diretora de operações.
Ao contrário das gerações anteriores, a geração Z está lidando com intensos desafios e frustrações – o que muitas pessoas já chamam de “crise da sala de vida” – e tudo isso muito antes do que imaginou.
“Eu não invejo a geração Z. É claro que todas as gerações que vieram antes dizem: ‘Eu também tive que passar pelas fases da vida'”, diz Salazar, que é milenar e tem 30 anos.
“Mas a quantidade de pressões e fatores que pesam na geração Z hoje, na minha opinião, não tem comparação”.
A CNBC faz com que os jovens da geração 25 a 29 sobre esse momento da vida e perguntem quais são os maiores desafios. Veja o que eles disseram.
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A geração Z fala sem filtro sobre a crise de 25
Darius, 27
“Onde está o manual?”
Nifeees, 29
“Eu queria não ter conta a pagar.”
Tona, 28
“É muito difícil fazer minha carreira decolar do jeito que eu quero, porque o mercado de trabalho é terrível. Estava questionando todas as decisões que você já tomou na vida, uma carreira que não anda, a vida amorosa indo para o ralo e, em geral, nada sai como planejado”.
“De 25 até o final do dia 20 é punk, realmente. Não há pílula marrom. É muito complicado. Só espero que meus 30 sejam melhores.”
T’nya, 27
“É apenas difícil porque sinto que deveria ter tudo resolvido. Mas, na verdade, minha vida está apenas começando. Estou tentando encontrar um meio termo. E também aprendendo a ser mais gentil comigo mesmo.”
Faiza, 29
“Isso não é fácil, não, irmão.”
Leah, 26
“Não consigo trabalhar na minha área, apesar de já ter enviado um currículo por mais de cem vagas apenas nos últimos três meses. Não vou desistir, mas o peso nas costas é ótimo”.
Como é ser em metade dos 20
Durante a 25ª crise, as pessoas podem sentir emoções muito pesadas, explica Jasmine Trotter, um terapeuta de 28 anos da geração Z da terapia com cactos selvagens.
Nesta fase, de acordo com Trotter e Salazar, é comum:
– Sinta a pressão para descobrir qual é o propósito da vida
– Tenha crises de estresse ou ansiedade
– Fique indeciso diante de grandes decisões, como viver ou ao construir a família
– Fique frustrado com o ponto em que está na vida
– Fique sobrecarregado tentando fechar as contas do mês
– Sofra de perda e perder a versão antiga de si mesmo, ao entrar na idade adulta
Entrar na idade adulta traz outros desafios, como ficar na profissão, encontrar um parceiro ideal e alugar o primeiro apartamento. Tudo isso pode ser ainda mais complicado por causa de fatores sociais, econômicos e políticos, diz Salazar.
“Eu não gostaria de estar nos meus 20 anos procurando um emprego como a geração Z”, ela completa.
Dicas de terapeutas para atravessar a crise de 25
Para sobreviver a essa fase, Trotter acredita que o primeiro passo é levar mais leve consigo mesmo e evitar comparações, especialmente nas redes sociais. “Não compare o seu bastidivo com o estágio dos outros”, diz Trotter.
“Cada um tem seu tempo. Não há necessidade de se comparar, porque você não sabe o que acontece na vida dos outros, mas você sabe o que está acontecendo no seu.”
Salazar recomenda a criação de hábitos diários que trazem estabilidade e insira -a na rotina. Pode ser uma atividade física que você gosta ou mesmo uma conexão semanal com um amigo. Segundo ela, ter um ritual constante pode dar uma maior sensação de controle sobre a própria vida.
“Não precisa ser chique ou caro”, diz Salazar. “Geralmente, o que é constante nos ajuda a colocar o pé em um estágio da vida, onde tudo parece um pouco incerto e caótico”.
Salazar também recomenda, sempre que possível, procurar um profissional de saúde mental, como um terapeuta, que pode ajudar a atravessar esse período complicado.
“A crise de uma pessoa nunca é a mesma que outra. Ela pode ter vários caras, dependendo do que você está vivendo”, explica ele.
“A terapia pode ajudar muito nisso, tanto em análise quanto para desenvolver o conhecimento próprio. Também pode ser útil para habilidades de aprendizado que ajudam a lidar com sintomas específicos que aparecem nesta fase da vida”.
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