A Cúpula do Clima, em Belém, entra nesta sexta-feira (7) em seu segundo e último dia com a retomada dos discursos de líderes e representantes dos países participantes da COP30 e de sessões temáticas sobre transição energética, Acordo de Paris, Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e financiamento de ações de combate à crise climática.
Chefes de Estado, líderes governamentais e representantes de alto nível de mais de 70 países estão em Belém para participar na Cimeira do Clima nos próximos dois dias. Considerando embaixadores e pessoal diplomático, a lista ultrapassa uma centena de governos estrangeiros representados na capital paraense.
A Cúpula do Clima antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro, também em Belém. O objetivo é atualizar e reforçar os compromissos multilaterais para lidar com a urgência da crise climática.
Na prática, a Cimeira do Clima procura dar peso político às negociações que se seguirão nas próximas duas semanas da COP30.
Agendar
A programação desta sexta começa com a chegada dos dirigentes à Zona Azul, logo pela manhã. Delegações oficiais, chefes de estado, observadores e imprensa credenciada estão autorizadas a entrar neste local.
Depois, haverá uma nova sessão de fotos de família, com a participação dos líderes no evento. Depois, haverá a retomada dos discursos dos líderes sobre o clima.
Haverá também uma sessão temática sobre a transição energética. O Brasil tem defendido que é urgente acelerar a transição, com justiça climática, para proteger as florestas e também para combater as desigualdades, com um desenvolvimento sustentável e justo para as sociedades.
Além do debate sobre a transição energética, haverá uma sessão final, com a participação de líderes, sobre os 10 anos do Acordo de Paris, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e as ações de financiamento para combater a crise climática.
Agenda
Lula retoma nesta sexta a agenda de reuniões bilaterais com chefes de estado e de governo. Entre eles, o Presidente da França, Emmanuel Macron, e o Primeiro Ministro do Reino Unido, Keir Starmer.
Lula alertou que a crise climática, pela sua natureza global e interdependente, só pode ser enfrentada de forma eficaz através da cooperação internacional e do fortalecimento do multilateralismo.
Primeiro dia
Ontem (6), na abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou aos países para que tomem ações concretas para conter o aumento das temperaturas globais. O Relatório sobre a Lacuna de Emissões de 2025 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que é cada vez mais difícil atingir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, exigindo medidas mais contundentes para reverter o cenário catastrófico.
“A COP30 será a COP da verdade. É o momento de levar a sério os alertas da ciência. É o momento de encarar a realidade e decidir se teremos ou não a coragem e a determinação necessárias para transformá-la”, disse Lula durante a abertura da Cúpula do Clima.
Após a abertura da plenária, o presidente recebeu líderes mundiais em almoço oficial de lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF).
Em conferência de imprensa, com a participação dos Ministros das Finanças, Fernando Haddad; de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva; e Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foi anunciado que o fundo já conta com US$ 5,5 bilhões.
Todos os anos, um país acolhe o encontro, cuja principal missão é procurar formas de implementar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC). Esse documento foi adotado por vários países em 1992, justamente em uma conferência no Brasil, a Eco92. Desde então, o objetivo geral passou a ser estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
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