Em meio a discussões em Washington sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre carne brasileira, o presidente de Associação Brasileira de Indústrias de Exportação (ABIEC)Roberto Perosa, reagiu à especulação de que os fazendeiros americanos estariam pressionando novas sanções contra o Brasil.
Durante uma audiência pública na capital dos EUA, ele disse que as alegações não fazem sentido e reforçaram a importância da parceria histórica entre os dois países do setor de carnes.
“Isso está na investigação, é o resultado da concorrência entre os produtores, mas não faz sentido o que eles afirmam. Provaremos isso ao longo do processo e continuará a parceria com os Estados Unidos”, disse Perosa.
Ele destacou a estratégia da entidade de explicar diretamente aos parlamentares e empresas americanas a importância da parceria com o Brasil: “Acreditamos que o setor privado pode ter entendimentos aqui que não ocorreram no governo. Estamos buscando diálogo e explicando as ações que podemos fazer juntas, dentro da parceria de mais de 200 anos entre o Brasil e os Estados Unidos”.
Perosa também enfatizou a complementaridade entre os dois países. “A produção brasileira é essencial neste momento crítico que os animais americanos enfrentam. Queremos ser parceiros, especialmente no fornecimento de carne à indústria de hambúrgueres, o que depende de volumes adicionais para atender à demanda”, disse ele.
O líder também argumentou que o governo brasileiro intensifica as negociações, paralelamente ao esforço da ABIEC. “Continuamos pedindo ao governo que reforce a agenda diplomática, mas, por nossa parte, estamos agindo localmente para mostrar como a parceria estratégica para o mercado dos EUA”.
Pressão da NCBA
A manifestação brasileira ocorreu após o site do exame publicou que o Associação Nacional de Carne Cattlemen (NCBA)A entidade que representa fazendeiros nos EUA, pediu ao governo de Washington as medidas mais duras contra as exportações no Brasil. Para a associação, as taxas anunciadas pela Casa Branca não seriam suficientes para equilibrar a concorrência.
O confronto ocorre em meio à audiência pública que faz parte da investigação dos EUA sobre supostas práticas comerciais injustas no Brasil.
Mercado aquecido nos EUA
A defesa da ABIEC também se refere ao cenário atual do mercado dos EUA, marcado a preços recordes da carne bovina. O indicador Escolha Coutoutque mede o valor médio do atacado de cortes de qualidade, veio para US $ 415 por 100 libras (cerca de 45 libras). A transferência para os consumidores aumentou o preço do quilo de carne para R $ 150 em alguns pontos de venda.
“Com esses preços recordes, não há sentido em pedir mais barreiras contra a carne brasileira. Nosso suprimento contribui para estabilizar o mercado e dar competitividade ao setor de alimentos dos Estados Unidos”, concluiu Perosa.
Comentários
The Brasilian Times Report – O Licenciado Exclusivo da CNBC enviou solicitações de comentários à NCBA, USTR, ABIEC, JBS, Marfrig e Minerva. A JBS respondeu indicando que, como é uma questão setorial, o mais adequado para comentar seria o ABIEC. Os outros contatados não haviam respondido a esta edição até o fechamento.
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