Em reunião informal com a imprensa hoje (9), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o governo federal não pretende desistir de medidas que envolvam a IOFdestacando que o foco está na redução dos privilégios fiscais e no aumento da justiça fiscal, sem aumentar os impostos para a maioria da população.
Haddad alertou que muitas especulações sobre novas medidas não correspondem à realidade: “As coisas só se oficializam quando passam pela mesa da Presidência da República. Todas as alternativas passarão pelo escrutínio da Presidência”.
Ele explicou que o ministério apresentará diversos cenários, garantindo ao presidente a liberdade de avaliar a conveniência e oportunidade de cada medida, incluindo os impactos orçamentários e sociais.
O ministro reforçou que nada é oficial até passar pela Presidência da República e que existem vários cenários para análise. “A primeira coisa é um alerta, principalmente para vocês, jornalistas. As coisas só se oficializam quando passam pela mesa da Presidência da República”, disse. “Geralmente vamos à Presidência com diversas alternativas, para que o presidente avalie a conveniência e a oportunidade de cada medida.”
setor financeiro, fintechs e Faria Lima
Haddad destacou que o governo procura garantir que fintechs e empresas do setor financeiro pagar os impostos devidos. “O presidente disse que se reunirá na próxima quarta-feira para discutir essas medidas, para que o fintechs e o sistema financeiro paga o imposto que deve ao país”, afirmou. “Toda a sociedade vai pagar por esta empresa.”
O ministro explicou que o objectivo não é aumentar os impostos sobre as sociedades, mas corrigir distorções fiscais: “Se estou cortando esse privilégio, não estou aumentando o imposto da sociedade, estou reduzindo o imposto da sociedade, justamente fazendo com que quem não paga passe a pagar.” Reforçou que estas medidas permitem equalizar a carga tributária de empresas que anteriormente tinham privilégios indevidos.
Fernando Haddad destacou que o alinhamento com a Presidência é fundamental para avaliar os impactos econômicos e sociais antes da implementação das medidas, destacando que a equipe econômica busca apresentar alternativas que permitam ao presidente decidir a melhor forma de equilibrar questões fiscais e sociais.
Ele enfatizou que o foco é justiça fiscalsem prejudicar a população. “”O aumento de impostos é você aumentar uma alíquota geral para a sociedade. Estamos reduzindo impostos para 25 milhões de brasileiros. E 100 mil, 200 mil estão pagando um pouco mais, porque pagaram proporcionalmente muito menos do que deveriam.”
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Tarcísio de Freitas e São Paulo
O ministro Fernando Haddad destacou o histórico de negociações do governo com o Estado de São Paulodestacando que o Executivo mantém a imparcialidade em relação aos gestores estaduais, independentemente de sua filiação partidária. “Da mesma forma que fizemos em 2023, pagamos indenização ao governo do Estado de São Paulo pela inadimplência do governo Bolsonaro em março de 2023, em acordo com o governador Tarcísio”, afirmou, reforçando a postura do presidente Lula de não discrimine as administrações estaduais.
Ao mesmo tempo, Haddad criticou ações recentes que, na sua avaliação, tentaram proteger interesses específicos dos setores financeiros, como Faria Limaatravés de uma tentativa evitar medidas fiscaiscomo o Medida Provisória do IOFe garantiu: “Não vamos prejudicar o estado de São Paulo. Vamos agir para atender aos anseios dos paulistanos, assim como fizemos até agora”, mostrando o tensão entre o governo e grupos que buscam proteger privilégios em detrimento do interesse público.
Mencionou ainda a renegociação da dívida realizada no ano passado, lembrando que o processo foi conduzido em conjunto com o presidente do Senado, Rodrigo Pachecopara ajustar a dívida do Estado de São Paulo. Haddad destacou que essas medidas refletem o compromisso do governo com a população paulista, independentemente dos alinhamentos políticos: “A orientação do presidente Lula sempre foi nunca discrimine o governador por causa da bandeira do seu partido.”
O ministro também criticou ações que, a seu ver, buscavam beneficiar interesses específicos, como os ligados à Faria Limamas garantiu que isso não prejudicará os paulistanos.
“Mesmo com a notícia de que o governador do estado agiu, na minha opinião, em detrimento dos interesses nacionais para proteger o Faria Limanão vamos prejudicar o estado de São Paulo. Iremos agir para atender aos desejos dos paulistanos da mesma forma que fizemos até agora.”, sinalizou.
Haddad reforçou que o governo seguirá equilibrar responsabilidade fiscal e compromisso social. “As mesmas forças que abriram os cofres em 2022 para tentar garantir a condição do eleitorado são as mesmas que estão desorganizando o orçamento de 2026 para obter o resultado eleitoral. Lula desde o primeiro dia de governo”, finaliza.
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