O Plenário do Senado aprovou na noite de terça-feira (30), em 51 votos a 10 em adição à abstenção-o texto base do projeto de lei complementar (PLP) 108/2024, que representa a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária. Para passar, foram necessários pelo menos 41 votos favoráveis. Os senadores também rejeitaram, por 33 a 27, um destaque proposto pela indústria automotiva.
Agora, o texto retorna à nova análise da Câmara dos Deputados.
O objetivo do projeto é criar regras para o Comitê de Gerenciamento do IBS, que será responsável por aumentar e distribuir o imposto sobre bens e serviços (IBS) – o novo tributo de estados e municípios – e a contribuição sobre bens e serviços (CBS), que é federal.
Esses dois impostos substituirão os principais impostos de consumo no país a partir de 2027, por uma fase de teste já agendada para 2026.
Mudanças e avanços no texto aprovado pelo Senado
O destaque rejeitado foi apresentado pelo senador Carlos Viana (Somos-MG), com a intenção de criar um limite de 5% para o imposto seletivo (IS), conhecido como “imposto sobre pecado”-aplicado a produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente especificamente para o setor automotivo. A proposta foi preparada em conjunto com a anfáveia, a associação de montadoras e representantes do setor.
O texto aprovado pelo Senado também trouxe várias alterações no texto da Câmara: inclui novas regras para o “imposto sobre herança” chamadas, regula fundos de investimento e fundos de capital e compara os motoristas de táxi, motoristas de táxi de motociclismo e caminhoneiros autônomos a fatores de inscrição na categoria de “nanosscrendores”.
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A tributação sobre bebidas de açúcar também foi alterada.
Outro ponto do projeto é a expansão da isenção de IBS e CBS para carros adaptados a pessoas com deficiência. O valor da isenção aumentou de R $ 70 mil para R $ 100.000 em veículos de até R $ 200 mil, alterações feitas após o acordo e solicitação da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).
Relator destaca as alterações, antecipações e benefícios fiscais
O relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), disse que quase 300 emendas ao texto. Braga também aceitou uma alteração para antecipar a inclusão da nafta usada na produção de gasolina no regime de fase monofásica – ou seja, a tributação será feita no momento da importação.
Em vez disso, a coleção de fase única do ICMS sobre este produto foi agendada para 2033. Agora, com a alteração, começa em 2026.
Outra novidade foi a redução da carga tributária sobre as corporações do futebol (SAFS). Entre as emendas está a diminuição da taxa de impostos federais unificados de 4% para 3% em prêmios, programas de proprietários de parceiros e atribuição de direitos de imagem.
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