O dólar apresentou, na segunda -feira (7) um aumento significativo, encerrando o dia citado em r $ 5.4778representando um adiantamento de 0,98%. Esse movimento foi impulsionado por um anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, que revelou novas taxas de importação para vários países, válidos a partir de 1º de agosto.
A moeda americana, que já mostrou força no início deste dia, ganhou ainda mais impulso no mercado local e internacional.
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O dólar à vista atingiu um máximo de US $ 5.4845 ao longo do dia. Com o aumento registrado hoje, a moeda acumula um aumento de 0,80% nas primeiras placas de julho, revertendo parcialmente a queda de 12,07% na primeira metade do ano. As tarifas recíprocas de Trump, que foram temporariamente suspensas no Dia da Libertação em abril, são eficazes, aumentando a incerteza econômica global e penalizando ativos de risco.
O governo dos EUA enviou notificações formais aos países afetados por novas tarifas. O Japão e a Coréia do Sul enfrentarão 25%, enquanto a África do Sul, Laos, Mianmar, Malásia e Cazaquistão terão tarifas que variam de 25%a 40%. Essas medidas são adicionais para quaisquer políticas setoriais existentes e aumentam a tensão no comércio internacional.
Taxas de 25% a 40%: dólar a US $ 5,47 com incerteza global
Luciano Costa, economista da Corretora Monte Bravo, comentou sobre o impacto das tarifas: “Também precisamos ver o que será realmente eficaz e quanto isso afetará a inflação e o interesse do interesse do Federal Reserve”. Ele enfatizou a importância de observar como as tarifas afetarão grandes parceiros de negócios, como a União Europeia e o eventual impacto na economia global.
Além das tarifas, Trump ameaçou impor uma taxa adicional de 10% aos países alinhados por BRICS após críticas ao bloco a ações militares no Irã. Durante uma reunião do Rio de Janeiro, os países do BRICS condenaram os ataques, mas evitaram mencionar diretamente os EUA. As tensões geopolíticas podem afetar ainda mais o cenário econômico.
Trump ataca Brics e defende Bolsonaro; Resistos reais e dólar deve reverter
No contexto brasileiro, Trump interferiu nos assuntos internos, alegando que o ex -presidente Jair Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas” e pediu que ele fosse deixado em paz. “O único julgamento que deve acontecer é um julgamento dos eleitores do Brasil”, disse Trump, gerando repercussões no cenário político nacional.
Apesar das ameaças, o real se comportou relativamente bem, registrando perdas menores do que as de pesos chilenos e colombianos, bem como o rand sul -africano. O índice DXY, que mede o dólar em comparação com uma cesta de seis moedas fortes, aumentou cerca de 0,30% no final da tarde, atingindo 97.500 pontos após um máximo de 97.667 pontos.
Para a Costa, o movimento de valorização em dólares pode não ser duradouro. Ele ressalta que a moeda americana pode enfraquecer novamente, dependendo de como o mercado precipitará a tarifa média efetiva de importação dos EUA e seu impacto na inflação.
“Eventualmente, com menos crescimento na economia americana, que pode desacelerar mais do que a atividade no resto do mundo e a perspectiva de cortar o interesse no Fed, o dólar pode continuar a enfraquecer”, disse ele.
O economista -chefe da SUNO Research, Gustavo Sung, também comentou sobre a situação. Ele ressaltou que o Federal Reserve provavelmente adotará uma postura mais cautelosa sobre a política monetária devido ao impacto das tarifas da inflação.
“Os mercados agora estão buscando prosa o tamanho dessas medidas e seus desenvolvimentos na economia global. Portanto, retornamos a um ambiente de incerteza que tende a aumentar a aversão ao risco nos próximos meses”, explicou Sung.
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