Aumentar a taxa de IOF para carregar cartões internacionais de 1,1% para 3,5% deve afetar diretamente o setor de fintechs e instituições financeiras que operam neste mercado. A mudança foi anunciada pelo governo dentro de um pacote de medidas fiscais que buscam expandir a coleção.
Para a economista e a professora de mercado financeiro, César Bergo, a medida transforma o ambiente de negócios em instável.
“Você acaba transformando o ambiente de negócios em uma incerteza”, disse ele em entrevista ao jornal Equipe realde Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo. Ele enfatizou que os fintechs que trabalham nesse segmento terão que revisar seus planos e possivelmente perder clientes.
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Mudança no setor de cartões internacionais de Iof Pressões
Segundo o The Economist, o setor foi desenvolvido em um ambiente de regras mais previsível e agora sofre de uma mudança abrupta. Ele apontou que o aumento de 1,1% a 3,5% representa um impacto significativo nos consumidores e empresas.
“Às vezes, as pessoas dizem: aumentou de 1% para 3,5%. É muito! É muito, pessoal. Não é pequeno, não”, disse ele durante a entrevista.
Ele explicou que, além de aumentar os custos para viagens internacionais, o aumento atinge investimentos, estudos no exterior, compra de medicamentos e outras remessas fora do país.
Críticas à conduta da política e comunicação fiscal
Bergo também criticou a maneira como o governo conduz medidas tributárias, citando o decreto publicado no Diário Oficial que, horas depois, foi modificado. Para ele, essa prática causa instabilidade do mercado e desconfiança entre agentes econômicos.
“Como uma pessoa publica um decreto e depois muda o decreto para dizer que não é para criar um problema no mercado? Gente, você criou o problema, certo?” Ele disse.
Ele também se lembrou do episódio anterior em novembro, envolvendo imposto de renda, apontando para falhas recorrentes na comunicação do governo.
Necessidade de ajuste fiscal, mas com alternativas
Embora ele reconheça a importância do equilíbrio fiscal, Bergo disse que o caminho escolhido pelo governo coloca as empresas em uma situação delicada. Segundo ele, os aumentos de impostos afetam as empresas que fizeram investimentos sob certas condições e agora podem se tornar financeiramente inviáveis.
“Você coloca uma situação muito delicada, que é a das empresas que investiram, criaram um negócio e agora terão um negócio impactado, que pode até deixar de existir em função da injeção financeira”, disse ele.
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