Um transplante de artéria pulmonar foi realizado pela primeira vez em um paciente com câncer de pulmão infiltrando o vaso. O procedimento aconteceu no Hospital Universitário Sant’Andrea, em Roma, unidade vinculada à Universidade Sapienza. A operação combinou o transplante vascular com a remoção completa do pulmão esquerdo.
A cirurgia foi realizada no dia 17 de julho por uma equipe liderada por Erino A. Rendina, diretor de Cirurgia Torácica de Sant’Andrea e reitor da Faculdade de Medicina e Psicologia da Sapienza. A iniciativa contou com a participação das cirurgiãs Cecilia Menna e Beatrice Trabalza Marinucci e foi autorizada pelo Centro Nacional Italiano de Transplantes.
O caso foi apresentado na última quinta-feira (30), durante coletiva de imprensa em Roma, na presença da reitora da Sapienza, Antonella Polimeni, do presidente da região do Lácio, Francesco Rocca, do chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Marco Mattei, e da diretora geral do hospital, Francesca Milito, e publicado em comunicado do hospital.
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O paciente foi diagnosticado com câncer de pulmão que afetou a artéria pulmonar e foi submetido a quimioterapia e imunoterapia antes da cirurgia. O procedimento foi planejado com antecedência e incluiu uma artéria pulmonar criopreservada do Banco de Tecidos de Barcelona.
Durante a operação, o coração foi temporariamente parado e a circulação extracorpórea foi instalada. O pulmão esquerdo, a artéria pulmonar comprometida e parte da traqueia foram removidos. Em seguida, a equipe reconstruiu as vias aéreas e implantou um enxerto de aproximadamente cinco centímetros, compatível com as dimensões do vaso original.
O transplante exigiu precisão na restauração da tensão vascular, pois materiais sintéticos ou biocompatíveis não reproduzem as propriedades da artéria original e podem aumentar o risco de obstrução.
A cirurgia durou cerca de quatro horas e meia. Após o procedimento, o paciente foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva, acordou algumas horas depois e apresentava função respiratória preservada.
Durante a internação, os exames radiológicos indicaram restauração do fluxo sanguíneo e funcionamento adequado do enxerto. O paciente recebeu alta quatro semanas após a operação e não necessita de terapia imunossupressora ou anticoagulação contínua, devido à compatibilidade do tecido transplantado.
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