O Petrobrás alcançou um marco inédito no setor energético nacional: o Refinaria Duque de Caxias (Reduc)no Rio de Janeiro, tornou-se o primeira refinaria do Brasil certificada para produzir e comercializar combustível de aviação sustentável (SAF)de acordo com os padrões internacionais de ISCC CÓRSIA — programa que regula a redução das emissões de gases de efeito estufa na aviação internacional.
A certificação permite que a Petrobras inicie a produção de SAF até Rota HEFA (Ésteres Hidroprocessados e Ácidos Graxos)reconhecida mundialmente como uma das principais tecnologias para a descarbonização do transporte aéreo.
O combustível pode substituir o combustível de aviação tradicional sem a necessidade de adaptar aeronaves ou infraestrutura de abastecimentoo que o torna uma solução rapidamente implementada para reduzir emissões.
“A Petrobras dá mais um passo no caminho para uma transição energética justa ao oferecer ao mercado uma solução estratégica com baixo investimento e rápida implementação”, afirmou o diretor de Processos e Produtos Industriais da Petrobras, Guilherme França.
O processo de certificação começou após o autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a produção de SAF, em maio deste ano, e foi concluída em outubro com a emissão do certificado pela ISCC (Certificação Internacional de Sustentabilidade e Carbono).
A Reduc está autorizada a incorporar até 1,2% de matéria-prima renovável na produção de SAF por meio de coprocessamento. A refinaria deverá começar a operar nos próximos meses. produção comercial de até 50 mil m³ por mês (cerca de 10 mil barris por dia).
O combustível resultante usa matérias-primas de baixa intensidade de carbonoalinhado com o objetivo de Redução de 1% nas emissões da aviação doméstica até 2027estabelecido pela Lei de Combustível do Futuro e os objetivos do CÓRSIA (Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional).
A Petrobras destaca que a certificação e produção de SAF pela rota HEFA representam um avanço estratégico para o paísantecipando o cumprimento dos requisitos regulatórios que entrarão em vigor a partir de 2027.
“O SAF produzido por coprocessamento é um produto competitivo que fortalece a transição energética justa no setor de aviação e coloca o Brasil na vanguarda das exigências do Combustível do Futuro”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
Segundo ele, ao atender rigorosos padrões internacionais, a Petrobras demonstra a capacidade da indústria nacional de antecipar as demandas globais combustíveis de baixo carbono, abrindo caminho para aviação mais sustentável e economicamente viável.
A Petrobras ampliou os testes de coprocessamento em outras unidades. O Refinaria Henrique Lage (Revap)em São José dos Campos (SP), também iniciou experimentos para produção de SAF a partir de mistura de óleo vegetal com derivados de petróleodentro do mesmo conceito tecnológico.
Com esses avanços, a empresa reforça seu objetivo de posicionar o refino brasileiro no caminho da descarbonizaçãoaliando inovação tecnológica e sustentabilidade industrial.
“Estamos comprovando a importância dos investimentos em inovação e sustentabilidade no refino brasileiro”, acrescentou França.
A certificação Reduc coloca a Petrobras entre as poucas empresas no mundo capazes de fornecer certificados SAF de acordo com os padrões internacionais ISCC CORSIA, consolidando o papel do Brasil na transição energética global e em fornecimento de combustíveis sustentáveis ao setor aéreo internacional.
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