Outro dia, outro prazo-e outra reviravolta comercial do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou quase meia-noite.
Com o mundo em uma medida de espera para o início de novas tarifas nesta quinta -feira, 1º de agosto, Trump divulgou uma série de medidas no último minuto:
- 40% de tarifa em produtos trianguladosAssim,
- Novas taxas para dezenas de paísesAssim,
- E Outra reconfiguração do seu livreto comercialDe fato, para a próxima semana.
Para quem segue, não é novo. Em abril, Trump já havia surpreendido mercados com um aumento generalizado de 10%, seguido de interrupção e depois uma retomada parcial. O reinício em 9 de julho foi adiado no último minuto – e adiado por enquanto, 1º de agosto.
As empresas corriam. Líderes chamados Washington. Advogados comerciais especializados trabalhavam horas extras. E o elemento surpresa permaneceu.
A marca de improvisação como estratégia
Decisões mais do que irregulares, os anúncios de última hora fazem parte do estilo Trump: uma mistura de espetáculo, pressão e crença no poder da imprevisibilidade.
Os anúncios chegam em redes sociais. Os prazos mudam. A tensão aumenta. E quando tudo parece definido, outro cartão vem.
“Trump reescreveu fundamentalmente as regras do comércio global”, Stephen Olson, ex -loginator e pesquisador dos EUA do Instituto ISEAS, da CNBC. Para ele, abandonando o sistema de livre comércio que ele ajudou a construir, os EUA sacam o apoio da ordem global.
“Não pense que isso acabou. Trump vê isso como um reality show contínuo. Mais ‘acordos’ ou novas tarifas virão. Não retornamos à ‘Lei da Junção’, mas tomamos grandes medidas nessa direção”, acrescentou.
A lógica é a de “Art of the Deal”, versão geopolítica. E embora caótico, a tática já produziu resultados – pelo menos sob os critérios de Trump.
O novo acordo com o México e o Canadá (USMCA) só saiu após meses de ameaças, telefonemas noturnos e negociações tensas. O acordo veio com demandas mais difíceis de conteúdo automotivo, trabalho e comércio digital.
Alguns dias antes de aplicar tarifas chamadas “Dia da Libertação”, Trump também anunciou um acordo com o Reino Unido, dizendo que era um “dia muito grande e emocionante”.
A mensagem é direta: negocie rapidamente ou pague caro.
A decisão afeta países e mercados – e reforça o clima de incerteza
O anúncio desta semana segue o mesmo padrão. A Tailândia e a Malásia tiveram tarifas mudadas na virada das luzes. O Canadá foi mais penalizado. A Suíça, mesmo sem atrito bilateral, levou uma taxa de 39%.
A penalidade de 40% em produtos triangulados chama a atenção, especialmente em meio a negociações em andamento com a China.
Mas esse tipo de diplomacia por choque custou. Os mercados globais são instáveis. Setores como carros e semicondutores já incorporam incerteza nas projeções. Os investidores rejeitam surpresas. E as cadeias de suprimentos não mudam da noite para o dia.
A questão permanece: uma economia global pode funcionar se um dos principais atores mudar as regras ao amanhecer?
Empresas e governos já estão tratando os anúncios noturnos de Trump como um fator autônomo. Não importa exatamente o que ele diz – importa quando Ele diz.
“As taxas mais altas sobre países que ainda não fecharam o acordo com Trump são principalmente táticas de intimidação. Espero que muitos sejam reduzidos após as negociações. Os prazos de Trump são bastante flexíveis”, disse Holger Schmian, economista -chefe da Berenberg, ao Bank Economist CNBC.
E assim seguimos. Novo prazo, novo anúncio de última hora. Países, empresas e investidores mais uma vez correndo contra o relógio, com pouca clareza – e quase nenhum aviso.
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Este conteúdo foi fornecido por CNBC International e a responsabilidade exclusiva pela tradução portuguesa é do Times Brasil.