O movimento Ibovespa na terça -feira (22) foi marcado por volatilidade: o índice chegou a se aproximar de 135 mil pontos, mas terminou o dia em queda de 0,10%em 134.035,72 pontos. Até contando com o avanço de Ações de Vale e Petrobras, O desempenho não foi suficiente para manter a visualização de recuperação no início da sessão. O volume negociado foi restrito a R $ 18,2 bilhões, e a variação da taxa ao longo do dia foi de pouco mais de 1.300 pontos, entre 133.986,03 e um máximo de 135.300,29 pontos.
No acumulado da semana, a IBovespa se registra 0,49%, enquanto no mês, tem uma queda de 3,47%. No ano, o índice ainda aprecia 11,43%. O setor financeiro teve desempenho negativo, exceto o Banco do Brasil, que subiu 0,15%, e Santander, que registrou um aumento de 0,61% no fechamento. O segmento de commodities ajudou a evitar uma queda maior no índice, especialmente devido a ações da Vale.
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Destaques positivos e negativos entre as ações
Entre os máximos mais altos da sessão de negociação, se destacou CSNcom ganho de 7,13%, Usiminasque avançaram 5,99%, além de Auren, Braskem e BRF. O otimismo em relação ao anúncio de um grande projeto de energia hidrelétrica no oeste da China, fabricada pelo governo chinês no fim de semana, continuou a impactar positivamente as empresas no setor metálico.
Na direção oposta, os papéis de Vivara, CPFL, Natura, direcional e Cyrela Eles tiveram as maiores quedas do dia, com contratempos variando de 2,35% a 3,54%. As empresas do setor de consumidores e construção, que já pressionaram o índice negativamente na segunda -feira, 21, eram novamente negativas, enquanto os materiais básicos seguiam em alta.
Influências externas e tensões comerciais
A disputa comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, segue o centro da atenção do mercado. Marcos Praça, diretor de análise dos mercados zero Brasil, avaliou que “as respostas do Brasil foram por meios legais” e que um “meio termo tende a orientar a negociação por canais oficiais, quando ocorre”. Segundo a praça, grande parte da situação foi amplificada pelo uso de redes sociais por Trump. Ele também observou que as autoridades brasileiras, como o ministro das Finanças, Fernando Haddad, optaram por não reagir publicamente às provocações, buscando evitar a escalada da tensão.
Matheus Spiess, analista do Empiricus, apontou que “ainda existe um dilema, de não saber onde as coisas vão com tarifas”. Ele lembrou que, com o recesso do Congresso, as notícias locais perdem força, mas elas persistem preocupações domésticas. Spies também comentou que a disputa comercial dos EUA é “politizada”, o que torna as negociações difíceis e favorece os lucros em Nova York. Os índices Nasdaq e Dow Jones encerraram a sessão com variações de -0,39%e +0,40%, respectivamente, enquanto a S&P 500 atingiu um novo recorde após alta de 0,06%.
Expectativas de investidores e cenário político
Leonardo Santana, parceiro do Top Gain, disse que “os investidores também estão em uma medida de espera sobre decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil, que acontecem na próxima semana”. Santana também avaliou que o mercado está incomodado com a incerteza sobre tarifas comerciais. Segundo ele, “Trump sempre jogou tarifas e negociou – e é isso que se espera que acontecesse aqui, o que não está acontecendo”.
Para Rodrigo Moliterno, responsável pela área de renda variável dos investimentos em Vedha, “houve enfraquecendo o fechamento, mas tanto o dólar quanto a bolsa estavam muito próximos da estabilidade no final da sessão”. Molitero enfatizou que, além de questões comerciais, o cenário político também influencia os investidores, diante de rumores sobre a possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) se ele não esclarecer sua participação em uma transmissão, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal.
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