Data Centers da Scala anunciou a emissão de R $ 1,37 bilhão em Debêntures Verdes com maturidade em seis anos. Os fundos serão alocados para a conclusão do Data Center SGRUTB09, localizado em Barueri (SP), no campus tamboré e também na criação de uma nova infraestrutura digital e inteligência artificial no Porto Alegre (RS).
O edifício Paulista, que já está em construção, terá uma capacidade de 36 MW e servirá exclusivamente a um cliente da nuvem e do setor de conteúdo. O investimento total no projeto é de US $ 350 milhões. A diferença será financiada com o patrimônio da empresa e seus investidores. A entrega do novo data center está agendada para a segunda metade de 2025.
O projeto se concentra na IA e na eficiência energética
O SGRUTB09 foi projetado para oferecer suporte a cargas de computação em nuvem mistas e aplicativos de inteligência artificial. O edifício adota o design à prova de futuro, desenvolvido pelo Scala’s Center for Excellence (COE), que permite o uso de racks com várias densidades.
Segundo a empresa, o data center terá uma PUE (eficiência energética) menor que 1,3 e um WUE (eficiência no uso da água) igual a zero. O projeto também será carbono neutro.
A emissão reforça a estratégia sustentável da empresa
Esta foi a quarta emissão de Debenturas de Scala e a terceira com o verde verde. No total, a empresa já levantou R $ 4,4 bilhões com esse tipo de instrumento no Brasil.
“A busca por infraestrutura digital está crescendo exponencialmente, acelerada pelo avanço da inteligência artificial. Em resposta, temos o orgulho de emitir nossa terceira debênture verde, reafirmando nosso compromisso inabalável com a sustentabilidade”, disse Marcos Pego, CEO e cofundador da Scala.
A demanda excedeu três vezes o valor da oferta
A operação foi coordenada principalmente por Bradesco BBI, com a participação dos bancos do UBS BB, Santander e Itaú BBA. A demanda do mercado foi 3,2 vezes maior que o valor emitido.
Como nas transações anteriores, a emissão foi feita em reais com troca por dólar, que protege a empresa contra a variação da moeda e alinha o perfil da dívida com receitas de contratos de clientes, que são principalmente em moeda estrangeira.
“Estamos operando em um mercado crescente, com um potencial de crescimento extraordinário, mas ainda pouco explorado pelo setor financeiro”, disse Clayton Malheiros, CFO da Scala. “Nosso esforço tem sido demonstrar como o setor de data centers funciona e destacar a posição excepcional da Scala como líder desse crescimento na América Latina”.
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Contrato prevê a instalação de data centers no Rio Grande do Sul
O governo dos data centers do Rio Grande do Sul e da Scala também assinou um protocolo de intenção para a construção da cidade de Scala Ai, um empreendimento focado na infraestrutura digital e na inteligência artificial. O investimento inicial é estimado em R $ 3 bilhões, com a instalação programada para Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.
O documento foi assinado através do Secretariado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e estabelece a criação do Distrito Industrial do Primeiro Data Centers do país. O projeto será implementado em uma área considerada estratégica pela empresa, com segurança contra desastres naturais, disponibilidade de eletricidade e capacidade de expansão.
Divulgação Scala Data Centers.
Complexo terá conexão com hubs globais
O novo campus será interconectado para o data center Scala Spoapa01, localizado no Porto Alegre (RS), que opera com baixa latência e conexão com grandes hubs globais. A integração futura com o Cabo Submarino de Malbec, que conecta São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, deve passar pela capital do estado, que expande a competitividade da infraestrutura.
A primeira fase do projeto deve gerar mais de 3.000 empregos diretos e indiretos. Segundo a empresa, há uma intenção de priorizar os fornecedores trabalhistas e locais de contratação.
Capacidade planejada e infraestrutura
O campus terá capacidade inicial de 54 megawatts (MW), sete vezes maior que a estrutura atual do Grande Porto Alegre e acima dos mercados da Argentina e do Uruguai. O plano prevê expansão para até 4.750 MW em uma área de mais de 7 milhões de metros quadrados.
O projeto será construído com o Future Profpress, capaz de suportar cargas de trabalho com mais de 150 kW, focado em aplicações de inteligência artificial. Espera -se que a adoção de sistemas de resfriamento líquido se concentre na eficiência energética.

Sustentabilidade e padrões internacionais
O empreendimento usará energia 100% renovável e certificada. A Companhia projeta uma PUE (eficácia do uso de puer) de até 1,2, um índice considerado o mais baixo da América Latina e a eficácia do uso da água), o que indica ausência de uso da água no resfriamento.
A construção será guiada por parcerias com organizações locais e internacionais, com o objetivo de atender aos padrões globais de infraestrutura digital.
Projeto é uma oportunidade estratégica, diz Eduardo Leite
O governador Eduardo Leite afirmou que o projeto representa uma oportunidade estratégica para o estado e o país. “O anúncio de um investimento em uma região tão afetado pelas inundações já é extremamente significativo, mas vai além disso. É um investimento inicial de US $ 3 bilhões que tem o potencial de atingir US $ 500 bilhões quando totalmente realizado”.
“Precisamos ser ambiciosos e ousados neste projeto, não apenas sonhando, mas trabalhando ativamente por sua realização. Nosso compromisso é agir diligentemente em todo o país para criar um ambiente regulatório favorável a data centers e questões de inteligência artificial”, acrescentou o governador de Rs.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, destacou o ambiente de negócios no estado. “Somos um estado inovador, com muitas iniciativas de tecnologia. O investimento da Scala prova que o estado tem muito a oferecer ao setor, como proximidade com países da Mergosur e um ambiente de negócios favorável”.
“Hoje, demos um passo monumental para o futuro digital da América Latina com a criação da cidade de Scala Ai. […] Não estamos apenas elevando o Brasil para um novo nível tecnológico, mas também aumentando a recuperação econômica e social do estado, gerando milhares de empregos e promovendo o desenvolvimento sustentável de várias indústrias ”, disse Marcos Pego.
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