A produção de grãos brasileiros na colheita de 2024/25 deve atingir 339,65 milhões de toneladas, um volume recorde que representa um aumento de 14,2%, ou 42,2 milhões de toneladas, em comparação com a colheita do ciclo anterior 2023/24.
O resultado é de 1,1%, ou 3,60 milhões de toneladas, mais alto antes do mês passado (336,05 milhões de toneladas), mostra a décima pesquisa da Companhia Nacional de Suprimentos (CONAB), divulgada na quinta -feira (10).
De acordo com a empresa de propriedade do Estado, o desempenho pode ser atribuído a uma combinação de fatores como clima favorável, expansão da área plantada, maior investimento tecnológico e estimulação por políticas públicas.
A área cultivada no país totaliza 81,8 milhões de hectares, crescimento de 2,3% na comparação anual. O aumento é puxado principalmente pela soja, cuja área cresceu 3,2% (1,5 milhão de hectares), seguida de milho com 2,4% (507,8 mil hectares) e arroz, que tiveram um aumento de 140,8 mil hectares.
“Embora o plantio de culturas de inverno tenha sido prejudicado pelo excesso de chuvas na região sul, as outras culturas avançam satisfatoriamente nos vários estágios do ciclo”, afirmou Conab em comunicado.
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A soja, cuja colheita de verão já está fechada, deve atingir a produção de 169,49 milhões de toneladas, um adiantamento de 14,7% na última colheita (147,72 milhões de toneladas). A produtividade média também é recorde, estimada em 3.560 kg/ha, com ênfase em Goiás, onde atingiu 4.122 kg/ha.
O milho, acrescentando as três culturas, tem uma produção esperada de 131,97 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 14,3% em comparação com 2023/24 (115,50 milhões de toneladas). A primeira safra, estimada em 24,92 milhões de toneladas (mais 8,5% em comparação com o ano passado), é quase todas colhidas. A segunda safra está no processo de maturidade, disse Conab, cuja previsão indica a colheita de 104,54 milhões de toneladas, um aumento anual de 16,1%). Atualmente, cerca de 27,7% das plantações já foram colhidas, enquanto 65% ainda estão na fase de amadurecimento. A terceira colheita de milho deve totalizar 2,52 milhões de toneladas.
O arroz, com colheita fechada, tem recuperação e deve atingir 12,32 milhões de toneladas, um aumento de 16,5%. O aumento da área semeada e o bom desempenho climático, especialmente no Rio Grande do Sul, explicam o resultado.
No caso de feijão, a produção total estimada é de 3,16 milhões de toneladas, 1,3% menor que o ciclo anterior, mas com bom desempenho na primeira colheita, que cresceu 12,8%. As culturas da segunda safra seguem a maturação e a colheita, e a terceira está em desenvolvimento.
O algodão possui produção prevista em 3,94 milhões de toneladas de pluma, com 7,3% da área já colhida e 78,9% na maturação. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada. Mato Grosso lidera com quase 70% do total nacional, seguido pela Bahia com pouco mais de 20%.
O trigo, ainda na fase do plantio em grande parte dos estados do sul, registra 16,5% de redução na área e a produção esperada de 7,81 milhões de toneladas, queda de 0,9% em comparação com 2024 (7,89 milhões de T). A maioria das culturas está entre o desenvolvimento de emergência e vegetativo, mas já existem áreas colhidas no Centro -Oeste e Sudeste.
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