O ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal (STF), suspenso na sexta -feira (4) todos os decretos que lidam com o imposto sobre operações financeiras (IOF), tanto o governo federal quanto o Congresso Nacional. A medida de precaução foi tomada em meio a uma disputa entre os poderes sobre a elevação das taxas de imposto.
Além da suspensão, Moraes ordenou uma audiência de conciliação entre o Executivo e o Legislativo, programado para 15 de julho, na sala de público do STF em Brasília.
Na decisão, o ministro afirma que há “dúvidas graves e fundadas” sobre a legalidade dos decretos do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), que aumentaram as taxas de IOF e o decreto legislativo do Congresso que derrubou os atos presidenciais.
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“É verificado que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundou dúvidas sobre o eventual desvio de propósito para sua edição e o decreto legislativo, porque se concentra em um decreto autônomo presidencial”, parecem se distanciar das suposições constitucionais necessárias para ambos os gêneros normativos.
Os decretos presidenciais nº 12.466, 12.467 e 12.499 são suspensos, todos os 2025, que forneceram aumentos significativos nas taxas de IOF, bem como o decreto legislativo nº 176, aprovado pelo Congresso Nacional para sustentar os efeitos das medidas executivas.
Na mesma decisão, Moraes deu cinco dias para os presidentes da República e do Congresso Nacional apresentarem explicações. O objetivo é que o governo esclareça os motivos para a quitação de impostos e que o Legislativo justifica por que decidiu bloquear os decretos presidenciais.
O prefeito fala
Após a decisão de Moraes, Hugo MottaPresidente da Câmara dos Deputados, falou nas redes sociais. Em uma publicação X (antiga Twitter), ele afirmou que a medida “evita aumentar o IOF, em sintonia com a vontade da maioria dos plenários e da sociedade da Câmara”.
“Continuamos abertos ao diálogo institucional, com respeito e serenidade, sempre em busca do equilíbrio das contas públicas e do crescimento sustentável da economia”, escreveu ele.
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