Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no final da tarde de 9 de julho que pretende impor taxas de 50% aos produtos importados do Brasil, os investidores estrangeiros começaram a retirar fundos do intercâmbio brasileiro ininterruptamente. Não é para pouco. O Brasil, que estava entre os países com 10% do piso de política tarifária americana, se tornará o país à maior taxa nesta nova rodada de tarifas – se não houver um acordo comercial até 1º de agosto.
Até 17 de julho, havia oito sessões consecutivas de partida, totalizando R $ 6,372 bilhões, com um mensal acumulado de mais de R $ 5 bilhões negativos e caminhando para ser o pior mês de julho desde 2021, quando terminou R $ 8.250 bilhões em meio a impostos e cautela política no Brasil.
A avaliação é que os EUA politizaram a questão tarifária e isso pode dificultar as negociações, com o risco de que o Brasil seja um perdedor relativo no movimento de rotação do portfólio global. O Imbróglio também pode restringir a política monetária brasileira por mais tempo do que se imaginou, diante de dúvidas sobre os efeitos sobre a inflação e o crescimento global, dizem os entrevistados por transmissão.
A taxa de 50% faz com que o mercado financeiro questione todas as razões pelas quais a bolsa brasileira conseguiu atrair fluxo no primeiro semestre de 2025, de acordo com o estrategista -chefe da Avenue, William Castro Alves. “Agora, o Brasil é o pior entre todos os países em termos de tarifas e, no curto prazo, não vemos uma mudança para melhor, considerando que o governo fala de retaliação”, diz ele.
A decisão de Trump de impor taxas de 50% ao Brasil sugere um componente político e não técnico, aponta o Azimut Brasil Wealth Management, Eduardo Carlier. Do ponto de vista econômico, a tarifa não seria justificada porque os EUA têm superávit comercial em relação ao Brasil. É por isso que a diversificação de ativos através do processo de portfólio mundial, que ganhou força após o anúncio das primeiras taxas de Donald Trump e beneficiou mercados emergentes como o Brasil, pode perder força, acrescenta.
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O economista -chefe do Banco BV, Roberto Padovani, menciona que o desempenho da bolsa brasileira é muito explicado pela tendência de crescimento global, especialmente no que diz respeito às matérias -primas. Mas isso, por enquanto, “a imagem geopolítica gerou incerteza”. Como cautela adicional, Padovani lembra que “o inspetor está sempre presente por causa da dívida do governo”.
Os entrevistados também observam uma maior incerteza sobre o resultado das eleições de 2026 e, no momento, estão, por enquanto, a descrença sobre a sustentabilidade fiscal. Desde o anúncio de Trump, pesquisas como Genial/Quaest e Atlas/Bloomberg mostraram ganhos de popularidade do presidente Luiz Inacio Lula da Silva.
“A qualidade do inspetor sugere cautela para atrair o ciclo de taxas de juros”, diz Carlier. Além disso, a transmissão mostrou que a tarifa dos EUA pode afetar os preços no Brasil de três maneiras, dois deles inflacionários.
O Selic High – atualmente em 15% ao ano – torna o cenário desfavorável para investimentos na bolsa de valores, pois tende a diminuir o valor das empresas, especialmente o mais endividado, diz Padovani.
Esses fatores trazem algum aviso ao fluxo que foi “muito importante” no primeiro tempo e ajudou a apoiar a IBovespa, aponta Rodrigo Ashikawa, economista da principal gestão de ativos. A IBOVESPA recebeu R $ 26,4 bilhões em capital estrangeiro no primeiro semestre – o maior fluxo positivo para o período em três anos. Esse resultado contribuiu para uma apreciação de 15,44%, a melhor manifestação da bolsa de estudos no primeiro semestre desde 2016.
Os ruídos como uma possível renúncia do Federal Reserve Presidente do Federal Reserve (Fed), embora legalmente quase impossíveis, também aumentam o grau de incerteza e reforçaram a cautela. “Há uma discussão sobre a interferência de Trump no Fed, e isso gera esses ruídos, embora saibamos que o Fed tem uma certa armadura”, diz Ashikawa.
Outro ponto de atenção é a relação barulhenta entre o executivo e o legislador, especialmente depois que o Ministro da Suprema Corte (STF) Alexandre de Moraes determina o retorno do decreto executivo que aumentou a taxa de taxa de taxa de imposto (IOF). “A questão envolvendo o IOF é outro ponto que gera mais incerteza e volatilidade”, diz o economista do principal ativo.
Como uma solução para o imbróglio das tarifas ainda não é vislumbrada, a expectativa é de volatilidade em ativos brasileiros, com investidores no “modo São Tomé” – espere para ver o que acontecerá. “O desejo de diversificar diminuiu, mas não foi embora. Pausa para avaliar os efeitos disso e novamente incentivar a alocação mais tarde. Ainda existe um componente interessante e de diversificação”, diz Carlier, do Azimut Brasil.
A Bradesco BBI aterrissa que a bolsa brasileira tem as ações mais baratas do mundo, portanto, com a avaliação ainda atraente, o que ajuda a manter o Brasil como uma melhor escolha na América Latina. A expectativa da Câmara, de acordo com um relatório, é que haverá uma nova manifestação de Ibovespa no segundo semestre de 2025, de acordo com o ciclo de flexibilidade monetária e a abordagem das eleições.
Para Padovani, se houver um sinal claro sobre quando o ciclo de afrouxamento monetário começará, é provável que favoreça o interesse dos investidores na bolsa de valores. “Mas você tem que olhar para o risco. O risco permitirá o retorno da capital soberana?” Pergunta economista -chefe da BV.
Castro, da Avenue, afirma que os principais gatilhos para um possível retorno do fluxo externo ao Brasil são as eleições de 2026 ou a sinalização de que o Brasil e os EUA chegam a algum tipo de acordo tarifário.
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