Ver panetone No supermercado, é o maior anúncio de que o ano está voando e que o Natal está próximo. Pasta leves, sabor doce e presente usual tornam o produto uma tradição que atravessa fronteiras. Nas casas brasileiras, a presença é certa e aumenta a cada ano.
Nós Estados UnidosOnde as comunidades de imigrantes e novos consumidores descobriram essa arte da padaria doce, a expectativa era a mesma até que a realidade se impunha, e o cidadão americano notou seus mercados quebrados e inflação corroendo seu salário.
O Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros atinge diretamente um setor que, no último ciclo (2024), produzido 45 mil toneladas de panettones no brasil. Eles eram 49,7 mil toneladas comercializadaschegando 62,9% das casas.
Entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, as vendas alcançaram R $ 1,2 bilhão no mercado doméstico, um avanço de 29,6% em valor e 7,3% em volumeDe acordo com uma pesquisa de Kanta encomendado por Associação Brasileira de Indústrias Contábeis, Macarras de Alimentos, Pães e Bolos Industrializados (Abimapi).
No comércio internacional, o panetone brasileiro encontrou e começou a lutar por espaço nas prateleiras americanas. Somente em 2024, os Estados Unidos responderam por 24% das exportações do setoro equivalente a US $ 56 milhões. Eles eram 3,2 mil toneladas embarcadasQuase dois terços de tudo o que o Brasil envia ao mundo neste segmento.
O impacto de novas tarifas não foi imediato e entre o anúncio inicial em abril e a imposição prática em agosto, as indústrias antecipadas e aumentaram o envio quase duas vezes o registrado no ano anterior.
Mesmo assim, apenas um quarto da demanda foi atendido. ““Um quarto das exportações já foi realizado, mas 75% ainda dependem de negociações em um cenário de custo mais alto”, Explica Claudio ZanãoPresidente da Abimapi.
Segundo ele, as empresas reduziram suas margens de lucro a quase zero para não perder contratos. ““Estamos enfrentando uma situação que pode comprometer não apenas marcas grandes, mas especialmente pequenas e médias, que são mais vulneráveis. O risco é perder espaço de prateleira que levou anos para ser conquistado“, diz.
O medo é que esse espaço seja ocupado pelos concorrentes tradicionais. O ItáliaO maior exportador do mundo, já domina 3,8% do mercado americano. O Brasil aparece logo atrás, com 2,3%. ““Existe um risco real de perder parte desse mercado; portanto, algumas empresas estão dispostas a sacrificar a lucratividade apenas para manter a presença”, Reforça Zanão.
Além de Panettone, outras categorias também estão em alerta. Em 2024, o Brasil era o Sala maior de biscoito de wafer Para os Estados Unidos, com 7% de participaçãoAtrás apenas do Canadá, Itália e México. Também estava em Sexto lugar nas exportações de torradas (1,8%) e em Terceiro no fornecimento de tapioca (9% do total importado).
Diante das barreiras, a estratégia é agora diversificar. ““Estamos fortalecendo nossa presença em países como México e Canadá e avançando nos mercados da América Central, Sul e Caribe. O Peru é hoje o maior consumidor per capita de panetona do mundo e representa uma alternativa concreta para absorver parte da produção brasileira”, Ele disse Rodrigo IglesiasDiretor Internacional de Abimapi.
Ele ressaltou que o trabalho com Apex Brasil abriu frentes em União Europeia, Japão e outros países da Ásia. ““É um esforço de médio e longo prazo, porque lidamos com diferentes hábitos de consumo, mas a indústria está determinada a abrir novas frentes. ”
Se o destino externo não absorver toda a produção, existe um risco de Overofet no Brasil. ““Idealmente, poderíamos direcionar parte da produção para novos mercados, mas sempre há a possibilidade de superar -Ophthade, o que naturalmente pressiona os preços para baixo”Diz Zanão.
No mercado doméstico, no entanto, a demanda mostrou vitalidade ano após ano. Você Panettones empalhados cresceu 41,3% em valoro com 27% gotas de chocolate e aqueles de 28,7% frutos cristalizados. Quase um terço das compras é feito para presente, um movimento que ajuda a manter os preços.
O setor também aposta na visibilidade internacional de Panetone Hallque será realizado em setembro em São Paulo. O evento reunirá empresas como Arcor, Bauducco, House Suíça, Panco e Santa EdwigesAlém de importadores de vários países. ““O evento permite mostrar ao mercado global a diversidade e inovação da indústria brasileira. Queremos reforçar que temos qualidade, escala e capacidade de competir com os maiores jogadores do mundo”Diz Iglesias.
Premium
Entre as marcas que decidiram manter a aposta no mercado dos EUA, está o Ofner. De acordo com o CEO Denílson Moraes, os Estados Unidos são o principal destino da empresa fora do Brasil e a empresa não desistirá da disputa.
“Manteremos as estimativas e aumentaremos as exportações de 100.000 unidades até 2024 a 200.000 unidades até 2025, um aumento de 100%”, diz ele.
Ele explica que parte do impacto das tarifas será absorvida pela empresa e outra parte passada pelo preço final. “É a maneira de atravessar esse momento. Mesmo assim, acreditamos na consolidação da marca nos EUA”.
O Ofner investiu em um panetone premium desenvolvido especialmente para os consumidores dos EUA, com receita e embalagem adaptadas em inglês. Moraes lembra que não foi possível antecipar remessas, pois a vida da comida é mais curta, mas garante que a empresa ainda seja firme na estratégia. “Nosso produto já tem posicionamento premium. Ele é usado para dar e, portanto, acreditamos que não haverá pressão de preço, mesmo diante do cenário atual”.
Procurada, Panduratta Alimentos (proprietário da Bauducco, Visconti e Tommy Brands) e Marilan (proprietário da casa suíça e Marilan) se recusaram a comentar o impacto das tarifas em seus negócios.
A palavra de ofner

“Mesmo com tarifas, vamos dobrar nossas exportações para os EUA”
Entrevista com Denílson Moraes, CEO da Ofner
Quais são as expectativas de exportação para os EUA?
“Os Estados Unidos são o nosso principal mercado estrangeiro. Mesmo com a taxa de tarifas, aumentaremos as exportações de 100.000 unidades até 2024 a 200.000 unidades até 2025, um aumento de 100%”.
Como lidar com aumentos de custos?
“Nós absorveremos parte do custo das tarifas nas margens e o restante será repassado ao preço final. É o caminho para enfrentar esse momento”.
Ofner tem uma marca consolidada no mercado americano?
“Sim. Criamos um produto premium projetado para o público americano, com receita adaptada e embalagem em inglês. Também temos o mercado de desejo, mas não é o foco principal”.
Foi possível antecipar remessas?
“Não. Nosso prazo de validade é mais curto, por isso precisamos manter o cronograma regular”.
E no mercado brasileiro?
“A expectativa é crescer 30% nas vendas neste ciclo, apostando em embalagens mais sofisticadas para presentes. Por ser um produto premium, não acreditamos na pressão de preços”.
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