O dólar mostrou uma queda firme no mercado local na quarta -feira (11) após a onda de desvalorização da moeda dos EUA no exterior, após a leitura benigna da inflação do consumidor nos Estados Unidos, reforçar as apostas sobre cortes de juros do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) ainda este ano.
Houve também uma melhoria pontual no risco de risco no acordo preliminar de negócios entre americanos e chineses, com a extensão do congelamento de tarifas recíprocas chamadas. Com um mínimo de R $ 5,5222 no início da tarde, o dólar em dinheiro encerrou a sessão em queda de 0,59%, para R $ 5,5376, no nível de fechamento mais baixo desde 8 de outubro (R $ 5.5328).
A fronteira já tem desvalorização de 3,18% nas oito primeiras sessões de negociação em junho. No ano, o dólar acumula 10,40% de perdas em comparação com o Real, que tem o melhor desempenho entre as fronteiras latino -americanas.
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O Termômetro de Comportamento do Índice DXY em dólares em comparação com uma cesta de seis moedas fortes – caiu cerca de 0,40% no final da tarde, cerca de 98.600 pontos, após o mínimo de 98.525 pontos. O índice do dólar se retira 0,79% no mês e 9,05% no ano.
A moeda americana recuou no nível mais baixo desde agosto de 2024 em relação ao peso mexicano, o par principal do real. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) aumentou 0,1% em maio em comparação com abril e 2,4% na comparação anual.
Ambas as medidas estavam abaixo dos analistas medianos (0,2% e 2,5%, respectivamente). O núcleo do CPI – que exclui itens voláteis, como alimentos e energia – também ficou aquém das expectativas.
“O CPI ficou muito bom. A expectativa é que o aperto monetário nos EUA diminua ao longo do ano, o que enfraquece o dólar”, diz o gerente de portfólio de gerenciamento de patrimônio Azimut Brasil, Marcelo Bacelar, acrescentando que a maior probabilidade é acumulada corte de 50 pontos na taxa de juros americana até o final do ano.
Bacelar ressalta que, além da maré externa favorável nos últimos meses, os benefícios reais da cena do “risco monetário” doméstico chamados, isto é, a possibilidade de o banco central sob o comando de Gabriel Galipolo adotar uma postura mais frouxa em relação à meta de inflação.
Qualquer que seja a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana -Manutenção esportiva a 14,75% ao ano ou alta de 0,25 ponto percentual -a taxa de juros real permanecerá em torno de 10%, estimulando operações de transferência e desencoraja a manutenção de posições compradas na moeda americana.
“Reação ruim”
“Real tirou os pares no final do ano passado, devido ao risco monetário, bem como ao desanimador fiscal, o que já era sério. O mercado era duvidoso se Galipole fizesse o que é necessário para a inflação voltar ao objetivo. O risco monetário acabou”, diz Bacelar. “Além do transporte muito alto, o real se beneficiou da mudança de portfólio internacional, com a migração dos recursos dos EUA para outras geografias”.
No campo fiscal, o prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), disse na quarta-feira que relatou à equipe econômica que os setores do Congresso tiveram uma “reação ruim” ao pacote de medidas alternativas ao IOF.
A tributação das cartas financeiras de agronegócio e setor imobiliário é o ponto que enfrentaria a maior resistência entre os parlamentares. Partes com assentos na Esplanada de Ministérios, PP e União Brasil devem se posicionar contra a medida provisória que será editada pelo governo de Lula.
Após a partida de uma audiência tumultuada na Câmara, na qual ele trocou farpas com os parlamentares de sua posição, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse que o deputado já está no Planalto e pode sair na quarta -feira.
Para Bacelar, de Azimut, apesar das discussões sobre as medidas propostas pela fazenda, o fato de o governo não ter alterado a meta fiscal de 2026 devido à “eventual frustração da receita” é um ponto positivo para o real. “O governo não sinaliza publicamente o ajuste do lado das despesas, mas fez contingência e congelamento bem acima do que o mercado esperava. Havia um grande medo de que haveria uma mudança no objetivo fiscal”, diz ele.
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