Coca-Cola anunciou, em março passado, um Plano de investimento de R $ 7 bilhões no Brasil para 2025o que representa um aumento de 75% em comparação com o valor aplicado no ano anterior. O valor será direcionado para a modernização das linhas de produção, expansão logística, aquisição de equipamentos e abertura de novos centros de distribuição no país.
Luciana Batista, presidente da Companhia do Brasil e do Cone do Sul, disse que o país foi consolidado como um dos principais mercados globais da marca. “O Brasil ainda é um dos motores de crescimento da Coca-Cola no mundo”, disse o executivo em entrevista ao jornal Radarde Times Brasil, CNBC licenciado exclusivo.
Parte do Plano de Investimento Multianual inclui a instalação de uma nova unidade de fabricação no interior de São Paulo. Segundo Luciana, a escolha da terra ainda está em estudo, mas a previsão é que a planta é multiploduto, capaz de servir diferentes categorias de bebidas.
“Estamos estudando a melhor localização, priorizando a otimização de logística e a proximidade dos mercados de alta demanda”, explicou o executivo. O investimento na nova unidade, no entanto, não faz parte da contribuição anunciada para 2025.
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Portfólio diversificado e consumo regionalizado
Luciana apontou que o portfólio da empresa no Brasil ultrapassa 100 produtos, incluindo refrigerantes, sucos, chás e isotônicos. O país ocupa a quarta posição entre os maiores mercados da Coca-Cola do mundo e, segundo o executivo, ainda há espaço para maior consumo per capitaEspecialmente em categorias como bebidas isotônicas e sem açúcar.
A estratégia também envolve a personalização regional de produtos e embalagens. Ela citou o caso da marca tradicional companheiro Leão no Rio de Janeiro, e as versões regionais de Fanta Guarana e Fanta Caixa, vendidas no Nordeste. “Também temos embalagens de vidro KS, muito populares entre os brasileiros”, acrescentou.
Sustentabilidade e desafios ambientais
Questionado sobre as críticas ambientais que a empresa enfrenta, Luciana Batista reconheceu os desafios, mas reafirmou o compromisso com a circularidade da embalagem. Ela disse que mais de 20% do consumo no Brasil já ocorre na embalagem devolvida e que duas novas linhas de produção para esse tipo de embalagem estão planejadas no país.
O executivo comentou que, embora globalmente a meta de embalagem reutilizável tenha sido descontinuada, no Brasil os retornos são parte relevante do portfólio. O presidente da Coca-Cola para o Brasil e o Cone Sul também lembrou os programas para apoiar a reciclagem e a profissionalização dos catadores, realizada em parceria com o governo e as cooperativas.
Em relação à redução na porcentagem de material reciclado esperado para embalagens – de 50% para um intervalo entre 35% e 40% até 2035 – Luciana justificou: “É importante que as metas sejam atingidas com a transparência total para o mercado”.
Jovens projetos sociais e empregabilidade
O presidente citou o trabalho do Instituto Coca-Cola Brasil, que já formou mais de 600.000 jovens no mercado de trabalho. Segundo ela, o programa passou por uma atualização para expandir o intervalo através de uma plataforma on -line. O objetivo é conectar jovens treinados a oportunidades em pontos de venda de parceiros.
Perspectivas para 2025
Luciana afirmou que o Brasil continuará sendo apresentado nos relatórios de resultados da multinacional. “Esperamos continuar crescendo em um ritmo agressivo, compatível com o tamanho da empresa”, disse ele.
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