A indústria de petróleo e gás no Brasil está se preparando para enfrentar novos desafios e buscar oportunidades na transição energética. Exclusivamente para Times Brasil JournalO presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, comentou sobre os investimentos da empresa no país, o impacto da margem equatorial e as perspectivas para o futuro do setor, no contexto da crescente demanda global de energia e as necessidades de adaptação às mudanças climáticas.
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O executivo destacou o papel estratégico de Shell no país, participando de mais de 40 blocos de exploração e produção, e também falou sobre o Gato Do Mato Field, um dos maiores projetos da empresa no Brasil. De acordo com Pinto da Costa, o gato de Mato é “o maior investimento da Shell no país”, e a operação está na fase de construção de sua plataforma. Ele explicou que a produção de campo deve começar apenas em 2029, após 45 meses de construção da plataforma, mas o projeto é extremamente relevante para o futuro da empresa.
Em relação à exploração de petróleo sobre a margem equatorial, o presidente da Shell enfatizou que as decisões sobre essa região são de responsabilidade do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas expressaram otimismo sobre o potencial da área. Ele afirmou que o Brasil tem uma “grande oportunidade” na exploração de petróleo e gás, enfatizando que o país já tem um histórico de “suprimento confiável e competitivo” de petróleo e gás para o mercado global.
Transição energética
O Pinto da Costa também abordou as questões relacionadas à transição de energia, observando que a Shell visa atingir zero emissões líquidas até 2050, de acordo com o Contrato de Paris. No entanto, ele enfatizou que, para o Brasil, a transição precisa ser equilibrada com a segurança energética, pois o crescimento contínuo da demanda mundial por energia. “O Brasil tem uma matriz de energia muito mais limpa do que as grandes economias do mundo. O país tem a capacidade de trabalhar no setor de petróleo e gás e em energia renovável”, disse ele.
Eletrificação de frota
Em relação aos desafios da eletrificação da frota de veículos no Brasil, Pinto da Costa comentou as particularidades do país, que já possui uma frota significativa alimentada pelo etanol. “A eletrificação da frota no Brasil será mais lenta do que na Europa, principalmente por causa das dimensões continentais e do uso de etanol, mas acredito que este dia chegará”, disse ele.
O Presidente da Companhia Oil concluiu destacando a importância da colaboração entre o governo, a iniciativa privada e a Sociedade para a transição energética ocorrer de maneira eficaz, enquanto o Brasil mantém sua posição de liderança no setor de energia global.
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