Apesar das altas taxas de juros, redução no crédito e um cenário global incerto, o setor de construção no Brasil continua se registrando. A Câmara de Construção Brasileira (CBIC) manteve na segunda -feira (28) sua projeção de crescimento de 2,3% para o PIB do setor em 2025 e anunciou que o número de empregos formais excediu, pela primeira vez desde 2014, o 3 milhões de trabalhadores com um contrato formal.
No entanto, em meio à ameaça de 50% da tarifa dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, o presidente da entidade, Renato Correia, alertou: “Enquanto os EUA não abrirem a porta para o diálogo, o Brasil conversará com isso sozinho”.
“Eles eram unilaterais, não ligou para conversar e ainda com motivação política. O governo brasileiro está se esforçando, mas sem abrir ali, está falando sozinho”, disse ele durante uma conferência de imprensa dos dados do setor.
A atividade permanece firme, apesar da queda de confiança
O bom desempenho da construção é puxado por obras residenciais e de infraestrutura lançadas nos últimos anos, agora convertidas em canteiros de flores ativas. Em junho, o nível de atividade foi o maior do semestre.
O economista-chefe da CBIC, Ieda Vasconcelos, apontou que o cenário macroeconômico ainda impõe obstáculos: alto interesse, inflação acima do gol, dificuldades fiscais externas e incertezas. Ainda assim, o PIB brasileiro cresceu acima das projeções, com a criação de empregos e o crescimento dos salários que apoiam o consumo.
No entanto, a taxa de confiança dos empreendedores de construção está caindo, afetada pelo alto custo de crédito. Entre janeiro e maio, o financiamento de poupança caiu 62,3%, totalizando apenas 24,1 mil unidades financiadas – em comparação com 65.000 no mesmo período que 2024.
“A alta taxa de juros é o principal problema enfrentado pelos empreendedores”, disse Ieda.
Empregos formais retornam ao pico da década
Construção alcançada em maio 3,066 milhões de empregos formaisDe acordo com dados enjaulados compilados pelo CBIC. Desde 2020, 948 mil vagas foram geradas – 149,2 mil nos primeiros cinco meses de 2025.
“Estamos mantendo um forte ritmo de criação de empregos. A construção representou 14,2% das vagas geradas no país este ano”, disse o chefe do economista.
Renato Correia atribuiu um bom desempenho aos contratos assinados nos últimos anos. “Mesmo com a desaceleração econômica, ainda teremos demanda por mão -de -obra em projetos em andamento”, afirmou. Ele ressaltou que existem vagas disponíveis em praticamente todos os canteiros de obras do país.
Risco conosco, a tarifa deixa o cenário nublado
A ameaça de taxas dos EUA pode afetar diretamente diretamente a cadeia de construção. Correia enfatizou que os impactos ainda são difíceis de prever, mas que a medida pode prejudicar toda a economia.
“As taxas se preocupam muito, e ninguém conhece o impacto real. Esperamos o sucesso das negociações”, disse ele.
Uma eventual queda nas exportações pode levar ao aumento da oferta de materiais no mercado doméstico, o que ajudaria a reduzir os preços. No entanto, o risco de deterioração econômica e aprimoramento do dólar também está no radar.
“Teremos que monitorar todos esses efeitos”, concluiu.
Impresas de mão -de -obra custos e salários
A falta de trabalhadores qualificados é uma das três maiores preocupações do setor, por trás de apenas altas taxas de juros e a carga tributária, de acordo com a Poll CBIC.
Em 12 meses até junho, o O custo da mão -de -obra aumentou 9,98%Tornando -se o principal vetor de descarga da INCC, que subiu 7,21% no período. O Salário médio de admissão era R $ 2.436,44acima da média nacional (R $ 2.248,71).
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