O dólar encerrou a sessão na segunda -feira (14) em uma pequena queda de 0,33%, citada em R $ 5.8512, após uma manhã de alívio mais alto nos mercados internacionais. A trégua temporária nos Estados Unidos e na Guerra Comercial da China – com a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de suspender tarifas em produtos eletrônicos e smartphones – reforçou o apetite por ativos de risco e beneficiou moedas de países emergentes.
A moeda americana operava até o nível de R $ 5,82 da manhã, após a apreciação de moeda como o peso mexicano e a rand sul -africana, em meio à desvalorização global do dólar. No entanto, o Real não seguiu com o mesmo vigor e teve um desempenho inferior ao de seus pares, refletindo também baixa liquidez e um cenário doméstico vazio, sem indicadores relevantes.
O alívio ocorreu depois que Trump anunciou no fim de semana a suspensão temporária de parte das “tarifas recíprocas” de tão chamadas que foram impostas aos produtos chineses. A medida foi bem recebida principalmente por empresas de tecnologia, aliviando os medos sobre uma escalada imediata em tensões comerciais. Ainda assim, o mercado está ciente de possíveis reviravoltas, como o próprio presidente dos EUA reafirmou, em declarações na segunda -feira, sua intenção de seguir as importações como uma maneira de trazer as empresas de volta aos EUA.
“A decisão de Trump trouxe algum alívio, especialmente para o setor de tecnologia. Mas o ambiente ainda é instável e sujeito a mudanças rápidas”, disse Eurico Riberto, gerente da B&T XP.
O índice DXY – que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de moedas fortes – perfurou o piso dos 100.000 pontos e atingiu um mínimo de 99.208 pela manhã, refletindo a apreciação do euro e da libra esterlina. De acordo com André Galhardo, economista de transporte on -line, o DXY atingiu seu nível mais baixo desde abril de 2022. “Apesar dos desafios econômicos da Europa, ainda é percebido como um porto relativamente seguro nesse cenário global incerto”, disse ele.
Enquanto isso, o interesse nos títulos do tesouro dos EUA (Tesouro) Eles se retiraram, o que ajudou a acalmar os mercados após uma semana de forte aversão ao risco. O diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, também contribuiu para o sentimento de alívio, afirmando que, diante dos sinais de recessão, pode apoiar cortes de juros antes do esperado.
No Brasil, os operadores destacaram a baixa disposição dos investidores em assumir posições mais arriscadas, o que reduziu a liquidez do mercado. O dólar futuro de maio moveu menos de US $ 10 bilhões no dia, abaixo da média recente.
Também nas notícias locais, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que o balanço comercial brasileiro registrou um excedente de US $ 1,595 bilhão na segunda semana de abril, elevando o saldo acumulado para US $ 3,189 bilhões. No ano, o excedente atinge US $ 13,171 bilhões.
Entre as moedas da região, o destaque negativo estava o peso colombiano, que recuou mais de 0,60%. O peso argentino sofreu uma queda de dois dígitos depois que o governo de Javier Milei elimina os controles cambiais.
Apesar da queda na segunda -feira, o dólar ainda se acumula de 2,56% em abril. No ano, a moeda registra 5,32% de desvalorização em comparação com o real.
* Com informações de Agência Estado
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