O Brasil e os Estados Unidos têm uma relação comercial de mais de 200 anos, que pode ser prejudicada pela nova imposição de 50% de taxas do presidente dos EUA, Donald Trump. Em uma entrevista exclusiva com Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo, Os ex -presos na China, Alemanha e EUA, Roberto Abdenur, analisam os impactos desse novo atrito entre os países.
Segundo Abdenur, o presidente Trump usa a influência e a economia de seu país para impor, por força, o que ele quer e é a “barbárie” entre os dois países que ele nunca testemunhou.
““[Trump] Usa a força dos Estados Unidos, a força econômica, a força militar para pressionar outros países e está fazendo isso com o mundo inteiro. O Brasil é um caso excepcional, porque introduz um elemento político de tentar influenciar uma situação política e legal no Brasil, que é muito grave e atenciosa contra nossa soberania. ”
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O ex -diplomata argumenta que o que deve ser feito agora é mobilizar empresários brasileiros e americanos, que podem ter danos às tarifas e mostrar uma posição firme do governo brasileiro, para que os EUA não aumentem mais o valor. “Agora, acho que é necessário, fazemos um contra-perfil, tentamos criar condições que levam Trump para revisar essa situação”, explica ele.
Além disso, Abdenur defende uma estratégia da embaixada brasileira para mobilizar a opinião pública, com um esclarecimento da posição de Trump, que traz dados incorretos e a atual situação legal do ex -presidente, Jair Bolsonaro.
Em relação à lei de reciprocidade econômica, Abdenur ressalta que o governo Lula “está fazendo a coisa certa” esperando até 1º de agosto para aplicar alguma medida e ameaçar retaliação, enquanto a data não é suficiente.
“Se chegou em 1º de agosto, a situação não melhorou, entendo que o Brasil impõe tarifas de retaliação, mas o faça de maneira pragmática, continha, sem exagero. Não no mesmo nível que as tarifas americanas mais baixas, mesmo para não prejudicar a própria economia brasileira”.
Sobre os impactos dessas tarifas, Abdenur disse que, além de prejudicar outros países, o país que Trump mais prejudica “os próprios Estados Unidos”. Ele também apontou que, se o viés político de Trump continuar além de seu governo, outros problemas futuros podem surgir.
“Minha preocupação é com a possibilidade de que o Trumpismo suportará além do próprio Trump, porque, em vez de um incidente isolado, único, como agora teremos todo um processo de conflito, mal -entendidos com os Estados Unidos”, explicou.
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