A guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China, registrou um novo confronto na quinta -feira (24) com o líder americano e Pequim, dando versões diferentes de uma possível trégua. Do lado chinês, um dia depois que Trump afirma que procuraria um “acordo justo” com Pequim, o porta -voz do Ministério do Comércio da China, que Yadong disse que um acordo hoje seria “tentar conseguir o vento”. “A posição da China é consistente e estamos abertos a consultas e diálogos, mas essas consultas e negociações devem ser conduzidas com base em respeito mútuo e equitativamente”.
Segundo ele, “atualmente não há negociações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos, e quaisquer alegações de progresso nas negociações econômicas e comerciais entre a China e os EUA são rumores infundados sem evidências factuais”.
Trump já disse ontem que se encontrou com representantes chineses, sem dizer quem teria participado da conversa. Segundo ele, essa informação “não importava”. O comentário ocorreu antes do almoço de Trump com o primeiro -ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere, na Casa Branca, na qual ele lidou com o comércio exterior e a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. “A Noruega sempre foi um grande aliado, um amigo. Falaremos sobre o comércio e acredito que chegaremos rapidamente a um acordo”, disse ele.
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No início desta semana, Trump disse aos repórteres que “tudo está ativo” quando perguntado se ele estava em negociações com a China, embora seu secretário do Tesouro Scott Bessent tenha dito que não havia negociações formais. Trump impôs 145% de tarifas à China e as importações de Pequim com taxas de 125% nos produtos dos EUA.
Trump concedeu a outros países uma extensão de 90 dias para a tarifa, mas Pequim foi a exceção. Os chineses restringiram a exportação de minerais terrestres raros e apresentaram processos contra Washington na Organização Mundial do Comércio (OMC).
A China também disse que novas negociações devem incluir o cancelamento de todos os relatórios impostos pelos republicanos. “As medidas unilaterais de escalada tarifária foram iniciadas pelos Estados Unidos. Se os EUA realmente querem resolver o problema, eles devem enfrentar as vozes racionais da comunidade internacional e de todas as partes no país, cancelar completamente todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China e encontrar maneiras de resolver diferenças através do diálogo justo”, disse ele.
Um porta -voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, reiterou a posição chinesa, segundo a qual a guerra tarifária começou pelos Estados Unidos e que a China estaria envolvida apenas nas negociações sob certas condições. “A atitude da China é consistente e clara: se você quiser lutar, lutaremos até o fim; se você quiser conversar, a porta está aberta”, disse ele.
Mercados
As declarações conflitantes não se de bom humor do mercado financeiro, que ainda apostam em um acordo entre os países. Ibovespa fechou quinta -feira com 134,5 mil pontos (+1,79%), o maior nível de fechamento desde 17 de setembro.
Em Nova York, os ganhos S&P 500 (+2,03%) e Nasdaq (+2,74%) foram mais intensos com a ajuda da indústria de tecnologia. (Com agências internacionais)
A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
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