A tensão comercial entre o Brasil e os Estados Unidos venceu um novo capítulo após declarações do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) na segunda -feira, 21, durante uma entrevista em Santiago, Chile.
Lula afirmou que uma guerra tarifária entre os dois países começará ao responder ao presidente dos EUA, Donald Trump, se não houver mudança na posição do governo dos EUA.
Lula participou do encontro de líderes chamados “Democracy Always”, que também reuniu presidentes do Uruguai, Colômbia e Espanha.
Comentando as medidas recentes dos EUA, o presidente brasileiro apontou que ainda não há conflito tarifário, mas alertou: “A guerra tarifária começará quando eu responder a Trump se você não mudar de idéia. Porque as condições que Trump imposto não foram as condições apropriadas. Ninguém pode ameaçar uma parte com uma decisão judicial. Quem sou tomado a decisão contra a Suprema Corte?”
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Diálogo e impactos econômicos
Segundo Lula, além dos esforços dos ministros brasileiros para resolver o impasse, é essencial que os empreendedores diálogos com seus colegas dos EUA, pois ambos os lados seriam prejudicados por um agravamento da disputa.
O presidente também enfatizou que “faremos com que as leis respeitem as empresas brasileiras e as empresas americanas, para não serem punidas e outra. Todos serão tratados em termos iguais”, disse ele.
O presidente brasileiro também mencionou a falta de conhecimento de Trump sobre números comerciais bilaterais. Ele ressaltou que, nos últimos 15 anos, o Brasil acumulou um déficit de US $ 400 bilhões e que a relação entre países é marcada por uma forte diplomacia. Lula também respondeu às críticas de que seria “radical” e citou relações positivas com os ex -presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Joe Biden.
“Se ele quiser, nosso relacionamento será o melhor possível. Acontece que dois chefes de estado precisam conversar. Não acho que seja errado defender os interesses dos Estados Unidos, mas também defendo os interesses do Brasil”, explicou Lula.
Medidas e reações dos Estados Unidos no Brasil
Na semana anterior, o presidente Donald Trump (Partido Republicano-Ita) anunciou que, em 1º de agosto, os produtos brasileiros seriam sujeitos a uma tarifa de 50%.
Segundo ele, a decisão seria uma retaliação pela suposta perseguição judicial contra o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, o Escritório de Representação de Comércio dos EUA abriu a investigação sobre possíveis práticas injustas no Brasil no comércio bilateral.
O governo dos EUA intensificou pressões para a Suprema Corte federal rescindir processos contra Jair Bolsonaro (PL).
Apesar desses ataques, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou medidas de precaução contra o ex -presidente, que desde sexta -feira, 18, permanece em monitoramento por uma tornozeleira eletrônica.
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