A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça -feira (23) que Não há provas científicas que acetaminofeno ou vacinas provocam autismo. A declaração foi feita após comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo uma chamada (falso) Entre os medicamentos e a condição.
O porta -voz da OMS, Tarik JasarevicEle ressaltou que, embora alguns estudos observacionais tenham sugerido possíveis associações entre autismo e o uso de acetaminofeno, A maioria das evidências não confirma esse relacionamento. Ele também enfatizou que “as vacinas não causam autismo”.
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Informações errôneas globais e ameaças
O diretor do Departamento de Imunização, Vacinas e Biológicos de quem, Kate O’BrienEle enfatizou que o maior desafio hoje é a luta contra a desinformação. Para ela, a disseminação de informações falsas ameaçam diretamente a confiança nas vacinas, que já salvaram mais do que 150 milhões de vidas nos últimos 50 anos.
“Estamos em um ponto crítico. As vacinas são uma das ferramentas mais eficazes e econômicas da saúde pública, mas seu impacto futuro é cada vez mais ameaçado por outro tipo de contágio: desinformação”, afirmou.
De acordo com O’Brien, narrativas antivacinas Eles usam teorias da conspiração, dados distorcidos e analogias enganosas para gerar medo e confusão entre pais e comunidades. O resultado foi a queda nas taxas de imunização em alguns países, o que já causou o aumento nos casos e mortes de doenças como o sarampo – Mesmo em nações ricas como os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Consequências
Em 2024, sobre 14,5 milhões de bebês Em todo o mundo, eles nem receberam a primeira dose de vacinas básicas, de acordo com as estimativas conjuntas da OMS e da UNICEF. Essas “dose zero de crianças” estão focadas em regiões vulneráveis, onde o acesso à saúde é limitado e a desinformação aumenta os riscos.
“A conseqüência da desinformação não é hipotética, é real e trágica”, alertou O’Brien.
Rigor científico e transparência
Para enfrentar a crise de confiança, que aposta no trabalho do Grupo Consultivo de Especialistas Estratégicos (SAGE)Responsável por revisar evidências sobre eficácia, segurança e custo-efetividade da vacina. As recomendações do grupo orientam as políticas nacionais e reforçam a credibilidade da ciência diante do crescente ceticismo.
“Nosso papel coletivo é claro: proteger as decisões baseadas em evidências com a mesma firmeza com a qual você protege vidas. A restauração da confiança é tão essencial quanto o desenvolvimento de novas vacinas”, concluiu O’Brien.
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