O líder do partido da oposição sul -coreano, Lee Jae Myung, é nomeado favorito para vencer a eleição presidencial, de acordo com um instituto Gallup citado pela agência Yonhap.
Uma vitória eleitoral do candidato do Partido Democrata o colocaria no caminho para se tornar o próximo presidente do país após a demissão do Yoon Suk-Youol e definir a direção das negociações comerciais da Coréia do Sul com os Estados Unidos, além de influenciar as políticas sobre a China e a Coréia do Norte.
Yoon foi removido do cargo depois de declarar brevemente estado de emergência em dezembro do ano passado. Em abril, foi oficialmente demitido pelo Tribunal Constitucional do país, o que levou à convocação das primeiras eleições presidenciais.
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Lee, que perdeu para Yoon por uma margem muito estreita nas eleições de 2022, agora lidera largamente Pesquisas de opinião. A pesquisa da Gallup mostrou que 49% dos entrevistados são favoráveis à eleição do candidato liberal.
Em comparação, seu principal oponente, Kim Moon Soo, do Partido Conservador do Partido Popular Power-Some, do ex-presidente Yoon-Aparece, com 35% das intenções de voto.
A elegibilidade de Lee foi até questionada depois que ele foi acusado de violar as leis eleitorais, mas o Tribunal Superior do Sul adquiriu a decisão final sobre o caso após as eleições.
Essa perspectiva é compartilhada por instituições como o Eurásia Grupo, que afirmou em um relatório de 27 de maio que Lee é o “favorito claro” na disputa, atribuindo 80% de chance de vitória ao candidato.
A Eurásia estima que, embora Lee tenha adotado um tom mais centrista na tentativa de atrair eleitores independentes e moderados, ele deve adotar um cronograma mais orientado para a esquerda se for eleito.
“Os principais pontos a serem observados incluem o tamanho de um segundo orçamento suplementar e a abordagem de Lee nas negociações tarifárias com os EUA”, acrescentou a consultoria.
A Eurásia prevê que, se eleito, Lee enfrentará o duplo desafio de reaquecer a economia sul -coreana e concluir um acordo de “pacote” com os Estados Unidos até julho.
“No entanto, ele já sinalizou que pretende avançar mais cautelosamente nas negociações com Washington e deve procurar uma comparação do acordo coreano com os termos negociados por outros países, como o Japão, antes de terminar um sucesso”, observou a consultoria.
Lee declarou em 25 de maio que o prazo para negociações tarifárias com os EUA deveria ser estendido. Seul e Washington concordaram em fazer um pacote de acordos de tarifas até 8 de julho.
Separadamente, o Goldman Sachs destacou, em uma declaração de 27 de maio, que o PPP e o Lee, o Partido Democrata Lee, compartilham objetivos semelhantes, como crescimento econômico, estabilidade dos mercados financeiros e melhoria na acessibilidade à habitação.
No entanto, o banco apontou diferenças importantes nas propostas de política econômica dos dois candidatos sobre como promover o crescimento.
“Lee defende o apoio fiscal às indústrias estratégicas, enquanto Kim prefere revitalizar o empreendedorismo privado por meio de desregulamentação tributária e cortes de impostos. Lee procura fortalecer os mercados de ação por meio de reformas de governança, enquanto Kim pretende fazê -lo principalmente por meio de incentivos fiscais”.
Na avaliação de Goldman, a política fiscal sob Lee – com maior uso de gastos públicos e coleta de impostos para influenciar a economia – tende a ser mais expansionário do que em Kim. A política monetária, conduzida pelo Banco da Coréia, deve compensar parcialmente essa diferença.
O banco central cortou juros na semana passada para o nível mais baixo desde agosto de 2022, alegando esperar uma desaceleração significativa ao crescimento econômico.
Independentemente do resultado da eleição, o Goldman Sachs projeta que o sul -coreano ganhou deve ser valorizado Diante do dólar americano “diante da redução das incertezas políticas com a formação de um novo governo e a fraqueza generalizada do dólar contra as moedas asiáticas”.
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