Um artigo de opinião publicado na terça -feira (22) no jornal britânico Times financeiros Acusou o presidente dos EUA, Donald Trump, de se comportar como um “imperador do Brasil” em críticas ao uso de ameaças comerciais contra o país em defesa de Jair Bolsonaro, que enfrenta julgamento por sua tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022.
Assinado pelo colunista Edward Luce, o texto afirma que a pressão de Trump para suspender o processo contra Bolsonaro – incluindo 50% de promessa tarifária às exportações brasileiras – representa um padrão preocupante para interferência em democracias estrangeiras, com base em afinidades ideológicas com líderes autoritários.
“Trump foi eleito para ser presidente dos Estados Unidos, não o imperador do mundo”, diz o artigo, citando uma frase do próprio presidente Lula.
Pressão direta para o judiciário brasileiro
Luce ressalta que a pressão de Trump foi seguida por uma medida sem precedentes pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que proibiu a entrada dos EUA no Alexandre de Moraes dos EUA, responsável por julgar Bolsonaro. A atitude é descrita como um “momento de choque” vindo de um político que tem sido um defensor da democracia e do estado de direito.
Segundo o texto, punir o sistema judicial de uma democracia, aplicando a lei, representa uma reversão completa do papel que os EUA desempenharam historicamente – pelo menos no discurso – como defensores das instituições democráticas no mundo.
Ajudando Lula involuntariamente
O artigo também denuncia Incortização de medida comercial. Trump afirma agir para defender Bolsonaro, mas a taxa de 50% dos produtos brasileiros afetaria diretamente Exportadores de carne e cafésetores onde o ex -presidente ainda tem apoio. O efeito, ironiza Luce, seria precisamente fortalecer politicamente Lula, não enfraquecê -lo.
Além disso, o autor lembra, Os EUA têm superávit comercial com o Brasilque, sob a lógica protecionista de Trump, faria o país isento de retaliação comercial. O uso da tarifa, neste caso, seria motivado por questões ideológicas – e não econômicas.
Padrão autoritário
O colunista de Ft vê no desempenho de Trump um padrão de admiração e recompensa para os líderes autoritários, como o presidente turco Recep Tayyip Erdoğanque não recebeu nenhuma punição comercial, mesmo depois de prender prefeitos da oposição.
Para Luce, Trump não está apenas deixando o papel dos EUA como referência democrática, mas promovendo ativamente o autoritarismo como modelo internacional. De acordo com o texto, esse movimento deve alarmar outras democracias – e até os conselheiros protecionistas de Trump, que veem tarifas como um instrumento para fortalecer a indústria americana, não para proteger aliados políticos.
“Trump usa tarifas de acordo com seu gosto pessoal. E ele, como sabemos, tem uma queda para homens fortes”, conclui o artigo.
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