A imagem dos Estados Unidos se deteriorou drasticamente em grande parte do mundo desde o retorno do presidente Donald Trump, com notas baixas em seu caráter e em suas políticas, revelou uma pesquisa global na quarta -feira (11). O Pew Research Center descobriu que a aceitação dos EUA caiu em 15 dos 24 países pesquisados.
Trump recebeu suas notas mais baixas no vizinho México, um país que o presidente dos EUA despreza e pressiona a migração, com 91% dos mexicanos alegando que Trump tomaria a decisão certa sobre assuntos internacionais.
Trump levou a uma queda na percepção dos EUA como um todo. No México e no vizinho, o Canadá, que o líder dos EUA disse provocativamente que deveria ser o 51º estado dos EUA, a maioria agora vê os EUA desfavoráveis depois de ver o país positivamente no ano passado, quando Joe Biden era presidente.
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A opinião sobre os Estados Unidos também piorou na maior parte da Europa, com uma queda particularmente acentuada na Polônia, um aliado da linha de frente da Ucrânia, enquanto Trump reduz o apoio americano a Kiev e busca uma solução negociada com a Rússia.
A Suécia, que ingressou na OTAN sob o comando de Biden após a invasão da Ucrânia, atribuiu as piores revisões aos Estados Unidos entre todos os públicos pesquisados, com 79% tendo uma opinião negativa sobre o país.
A pesquisa constatou que, em média, a maioria dos países pesquisados discordava de todas as principais políticas globais de Trump, incluindo aquelas relacionadas à Ucrânia, Gaza, Imigração e Mudanças Climáticas.
Oitenta por cento chamou Trump arrogante e apenas 28% o consideraram honesto.
Não tão ruim quanto o primeiro período
Israel, que tem um forte apoio de seu aliado na Guerra de Gaza, foi mais favorável aos Estados Unidos, com 83%, um nível acima do governo Trump.
A opinião sobre os Estados Unidos permaneceu positiva na Nigéria e no Quênia – que historicamente atribui notas altas aos Estados Unidos, independentemente de quem é o presidente – e a Índia viu pouca mudança, com mais da metade considerando os Estados Unidos positivamente.
Desde que retornou ao cargo, Trump buscou uma das agendas mais abrangentes de qualquer presidente americano, que incluiu o corte de ajuda externa e a deportação agressiva de migrantes.
No entanto, a percepção global de Trump, embora negativa, não era tão ruim quanto em 2017, quando ele assumiu a Casa Branca. Trump, em seu primeiro mandato, sucedeu Barack Obama, que permaneceu extremamente popular na maior parte do mundo.
Desta vez, Joe Biden conseguiu, cujas notas eram semelhantes às de Trump globalmente sobre a questão econômica, de acordo com Janell Fetterolf, pesquisador sênior do Pew Research Center.
A última década também viu a crescente normalização dos populistas corretos. No Brasil, onde o aliado ideológico de Trump, Jair Bolsonaro, liderou de 2019 a 2022, Trump tem a confiança de 34% da população este ano – baixo índice, mas bem acima de 14% quando começou seu primeiro mandato.
Em todo o mundo, Trump obteve consistentemente mais apoio dos homens do que as mulheres e foi visto de maneira mais favoravelmente por pessoas do direito do espectro político.
Mas o estudo também mostrou os limites de seu apelo internacional. Na Suécia e na França, Trump não conseguiu ganhar a confiança da maioria dos apoiadores do Partido Nacionalista extremo direito, embora tenham mostrado mais apoio do que o público em geral.
A pesquisa anual continha 28.333 adultos em 24 países entre janeiro e abril.
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