O CEO da Intel, Lip-Bu Tan, respondeu na quinta-feira ao que ele chamou de “desinformação” sobre suas funções anteriores depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, pedindo sua demissão e levantando perguntas éticas.
“Quero deixar absolutamente claro: em mais de 40 anos de carreira, construí relacionamentos em todo o mundo e dentro de nosso diverso ecossistema – e sempre agi dentro dos mais altos padrões legais e éticos”, disse Tan em comunicado enviado aos funcionários.
O pedido de Trump coincidiu com perguntas do senador Tom Cotton, republicano do Arkansas, sobre os “CEOs se ligam às empresas chinesas” e possíveis riscos para a segurança dos EUA.
“A Intel tem a obrigação de garantir dinheiro dos contribuintes dos EUA e cumprir todas as regras de segurança atuais”, escreveu Cotton. “As chamadas do Sr. Tan aumentam dúvidas sobre a capacidade da Intel de cumprir essas obrigações”.
No mesmo documento, o Cotton também citou um caso criminal envolvendo sistemas de design de cadência, que teriam remessas ilegais de produtos para a China, e perguntam se a Intel tem investimentos bronzeados em fabricantes de chips ligados ao Partido Comunista Chinês. Tan trabalhou mais de dez anos na Cadence e foi CEO da empresa.
Posicionamento e alinhamento da Intel com a Casa Branca
Tan disse que a Intel está em contato com a Casa Branca para lidar com o episódio e disse que apoiou o compromisso do presidente de “defender a segurança nacional e econômica dos EUA”. Segundo ele, o conselho da empresa está “totalmente alinhado” ao plano de transformação da Intel.
A tensão atingiu o limite na quinta -feira (8), quando Trump solicitou publicamente a partida imediata de Tan da posição de CEO, em uma mensagem sobre a verdade social, chamando -o de “altamente conflitante”. Então as ações da Intel caíram 3% no dia.
História recente de liderança na Intel e análise de mercado
Tan assumiu o comando da Intel em março, substituindo Pat Gelsinger, que foi demitido pelo Conselho em dezembro, depois de não reverter a delicada situação do fabricante de chips.
Em um relatório divulgado na quinta -feira (8), Stacy Rack, analista de Bernstein, disse que a empresa não considera Tan “conflitante”, mas suas ligações com a China “aceitam mal”, especialmente considerando quem é hoje na Casa Branca.
“Infelizmente, diferentemente de outros CEOs de tecnologia, o LIP-BU parece não ter cultivado um relacionamento pessoal com Trump que poderia aliviar a irritação do presidente”, escreveu Rasgon. Trump também pode ficar desapontado com as decisões recentes da empresa, como cortar alguns projetos de elenco de chips.
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Este conteúdo foi fornecido por CNBC International e a responsabilidade exclusiva pela tradução portuguesa é do Times Brasil.