As montadoras e as marcas chinesas estão acelerando sua presença no Brasil. Até o final de 2025, o mercado deve reunir várias empresas ativas no país, através de importações ou com fábricas em operação e implementação.
16 anos atrás, Chery Foi o pioneiro nesse movimento. A empresa começou a importar veículos em 2009 e, em 2014, abriu sua fábrica em Jacareí (SP), tornando -se a primeira montadora chinesa a produzir no Brasil. Três anos depois, a operação tornou -se uma joint venture com o grupo CAOA, nascido de Caoa Chery, que agora fabrica veículos em Anápolis (GO).
Também veterano, o Jac Motors Ele chegou em 2011 com foco na importação e, mais recentemente, começou a investir em carros elétricos. No passado, a empresa planejava construir uma fábrica em Camaçari, Bahia, mas não estava à frente. Atualmente, ele revisita sua estratégia no país com modelos como E-JS1 e E-JS4.
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De acordo com a APEXBRASIL (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos), as tensões comerciais na Europa e nos mercados dos EUA impulsionaram a busca de diversificação na estratégia de expansão global das montadoras chinesas, que agora visa internacionalizar a produção.
Agora, o novo ciclo de expansão das montadoras chinesas no Brasil inclui nomes como Byd e GWM (Great Wall Motors), Isso começará a fabricação de veículos elétricos e híbridos no Brasil, com incentivos do Mover. Segundo a Apex, a expectativa é que esse movimento reduz gradualmente a necessidade de importar esses veículos.
Byd
Divulgação BYD.
Byd, que já tinha uma presença industrial no país com ônibus e baterias, começou a vender carros até 2022 e, até 2024, ingressou no top 10 do mercado, com 76.811 unidades, um salto de 328% no ano anterior. A montagem de veículos locais começou em julho deste ano.
Com fábricas em Campinas (SP) e Manaus (AM), uma empresa agora possui uma fábrica em Camaçari (BA) e planeja vender 350.000 carros por ano até 2028. Em 2024, a gigante de carros elétricos chineses registrou um crescimento significativo de 320% no Brasil, consolidando o país como o segundo mercado mais significativo para a empresa, atrás apenas da China.
Em uma entrevista com Times Brasil – CNBC exclusivo licenciado Em janeiro deste ano, Alexandre Baldy, vice -presidente sênior de Byd no Brasil, disse que, durante o período, quase 80.000 veículos foram vendidos no país, refletindo a adaptação da empresa à cultura local e ao ambiente de negócios brasileiros.
Byd chegou a atingir a marca de 180 revendedores abertos no território brasileiro. Vice -presidente sênior de Byd, Alexandre Baldydisse que todas as capitais do Brasil já têm pelo menos uma concessionária da empresa.
Gwm

Divulgação
A montadora chinesa A GWM investirá outros US $ 6 bilhões no Brasil, expandindo o total já comprometido no país para US $ 10 bilhões. “O Brasil se tornou uma casa para o GWM”, disse ele Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil, Em uma entrevista com Times Brasil – CNBC exclusivo licenciado em maio deste ano. “É o número um em nossa lista de investimentos fora da China”.
A fábrica da empresa em Iracemápolis (SP) deve começar a produzir os primeiros protótipos a partir de agosto. “Produziremos Haval H6 e mais dois veículos, uma caminhonete e um SUV, anunciados com o Presidente Lula”, disse Bastos.
A inauguração oficial está programada para o final de julho, e a unidade também abrigará um centro de pesquisa, desenvolvimento e treinamento.
A montadora opera há mais de dois anos no Brasil com carros importados e vendeu cerca de 30.000 unidades em 2024. Com a nova fase, os veículos serão fabricados localmente, esperando atingir rapidamente 50 mil unidades por ano. Além de servir o mercado doméstico, o plano é exportar para toda a América Latina. “O Brasil será a base de exportação para a América do Sul”, disse o executivo.
Além de BYD e GWM
Enquanto isso, outras montadoras e marcas automotivas do setor automotivo, entre montadoras tradicionais, divisões especializadas e novas marcas, estão acelerando sua presença no Brasil. Entre eles está Geely, um conglomerado que controla a Volvo, Lotus, Zeekr, Riddara e Polestar, que confirmou seu retorno ao país, incluindo uma parceria com a Renault. No entanto, eles ainda não têm suas próprias fábricas ou projetos concretos anunciaram a instalação local.
A Zeekr, sua marca de carros elétricos de luxo, iniciou operações discretas até 2024, oferecendo SUVs e vagões a preços entre R $ 272 mil e R $ 495 mil.
Por sua vez, a Polestar, especializada em veículos elétricos de alto desempenho, planeja iniciar vendas no Brasil entre 2025 e 2026, oferecendo modelos personalizados por meio da plataforma on -line. O grupo também prepara a expansão de Riddara, focada em captadores elétricos, com o lançamento do caminhão RD6 e os planos de crescimento no interior do país.
Já o Leapmotora montadora focada em entrada elétrica suportada por Stellantisdeve lançar seus primeiros modelos no primeiro semestre de 2025, com o objetivo do segmento de eletricidade de entrada. Além disso, o Omoda JaecooGrupo do Grupo CheryJá iniciou as vendas recentemente e avalia a produção local.
O Motor GACUma das maiores montadoras chinesas, lançou cinco modelos eletrificados no Brasil, com preços entre R $ 169.990 e R $ 349.990.
Além disso, a MG, que atuou no país entre 2013 e 2014, estudos retornando em 2025, apostando em carros híbridos e elétricos.
O interesse dos brasileiros cresce
O interesse dos brasileiros nos veículos das montadoras de origem chinesa aumentou significativamente nos últimos 12 meses. Um estudo de WebMotors Entre março de 2024 e março de 2025, ele revelou os modelos dos quatro fabricantes chineses mais vendidos no país (BYD, Caoa Chery, GWM e Jac Motors) tiveram um crescimento de 51,4% no número de visitas registradas na plataforma em comparação com o ano anterior.
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Em visitas totais, o CAOA Chery, embora brasileiro, lidera com 47,9%, seguido pela BYD (31,9%), GWM (12,5%) e JAC Motors (7,59%). Em comparação ano a ano, os modelos BYD registraram o maior aumento no interesse do consumidor, com crescimento de 134,5%em visitas, seguido por GWM (+88,31%), CAOA Chery (+24,7%) e Jac Motors (+3,2%).
“Os investimentos que os fabricantes chineses fizeram em produtos e estrutura para ter uma produção local no país despertaram o interesse do brasileiro, que também é atraído pela equação de custo-benefício que os modelos dessas marcas oferecem”, diz Mariana Perez, WebMotors CPO.
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