A nova rodada da pesquisa genial/quaest divulgada na quarta -feira (16) mostra que a desaprovação do governo de Lula caiu de 57% em maio para 53% em julho. A taxa de aprovação permaneceu estável, especialmente o desempenho do presidente no Nordeste, onde 53% aprovam sua gestão-a maior taxa entre as regiões. A maior porcentagem de desaprovação está no sul (61%). No sudeste, o retiro da rejeição chama a atenção: de 64% em maio para 56% em julho.
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A pesquisa também investigou a percepção popular da carta enviada por Donald Trump ao presidente Lula, que lançou o anúncio de 50% de tarifas sobre produtos brasileiros. Dois terços dos entrevistados (66%) disseram que estavam cientes da carta. Entre eles, 53% se identificam como lulistas ou petistas.
O impacto das tarifas preocupa a maioria da população
Para 79% dos entrevistados, as tarifas dos EUA devem afetar suas vidas pessoais. A maior parte desse grupo (82%) afirma não ter uma posição política definida.
A reação de Trump é vista como injusta pela maioria dos brasileiros. Segundo a pesquisa, 63% discordam da alegação do presidente de que o comércio entre o Brasil e os EUA é desvantajoso para os EUA.
Além disso, 72% consideram a decisão de Trump de impor tarifas com base na suposta perseguição a Jair Bolsonaro.
Perguntou a legitimidade de Trump para criticar o processo em que Bolsonaro é um réu, 57% dos entrevistados disseram que o presidente dos EUA “não tem esse direito”.
Responsabilidade e confronto político
Quaest também encontrou opinião pública sobre possíveis motivações para tarifas. Por 55%, Lula causou Trump ao criticá -lo durante a reunião do BRICS.
Essa percepção é principalmente bolsões (82%). Outros 26% atribuem a causa das tarifas do discurso de Lula, enquanto 22% acreditam que o STF contribuiu com suas ações contra Bolsonaro.
Apesar das críticas, 53% dos entrevistados disseram que a decisão de Lula de adotar medidas de reciprocidade às tarifas de Trump.
Quando perguntado quem está no confronto, 44% estavam próximos a Lula e 29% apoiaram Bolsonaro e seus aliados.
Os efeitos políticos da carta de Trump são limitados
A carta não deve influenciar o voto da maioria (53%) nas próximas eleições presidenciais. Apenas 19% disseram que se sentiam mais inclinados a votar em Lula devido ao episódio e outros 19% em Bolsonaro.
Diante do conflito comercial, há um apelo por consenso político. Para 84% dos entrevistados, o governo e a oposição devem se unir na defesa dos interesses do Brasil.
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