O dólar teve uma posição firme na sessão na segunda -feira (5), apesar do sinal predominante da baixa da moeda americana no exterior. A exceção foi a moeda latino -americana, que sofria de movimentos de ajuste e lucro, na queda de petróleo e descarga dos tesouros após fortes dados da economia dos EUA.
Com um máximo de R $ 5.6906 à tarde, o dólar terminou o dia em 0,62%, citado em R $ 5.6899. Depois de terminar em abril com perdas de 0,50%, a fronteira tem ganhos de 0,23% nas duas primeiras sessões de negociação de maio.
No ano, a moeda acumula a desvalorização de 7,9% em comparação com o real.
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Os preços do petróleo caem após o aumento da produção da OPEP+
O economista -chefe dos novos investimentos futuros, Nicolas Borsoi, observa que as moedas latino -americanas foram abaladas pelo retiro do petróleo após a OPEP+, um grupo que reúne os principais países produtores de petróleo, confirmando no fim de semana que promoverá o aumento da produção a partir de junho.
O Borsoi também chama a atenção para os dados de serviço mais fortes da economia dos EUA, especialmente o Índice dos Gerentes de Serviços dos EUA (PMI) no setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gerenciamento de Oferta (ISM). O indicador subiu de 50,8 em março para 51,6% em abril, enquanto os analistas caíram para 50,2.
“O dia começou mal para as moedas da América Latina e piorou com o ISM. Com os mais recentes indicadores, o mercado parece começar a abandonar a tese de uma recessão americana americana nos EUA”, diz Borsoi, acrescentando a geração acima das expectativas de emprego dos EUA reveladas pela folha de pagamento na sexta-feira.
A perspectiva é que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anuncia na quarta -feira (7) a manutenção da taxa básica em 4,25% e 4,50%. Os analistas acreditam que o Banco Central dos EUA reiterará o aumento das incertezas causado pela tarifa de Trump e não deve sinalizar para o corte de juros em junho.
O economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência de remessas on -line, diz que, apesar dos sinais de desaceleração da atividade dos EUA, o número robusto do mercado de trabalho levará o Fed a manter as taxas de juros nesta semana, deixando um eventual início do ciclo de queda para junho.
“Essa leitura motivou esse aumento no dólar em relação às moedas latino -americanas. No caso do Brasil, também há um processo de correção após a recente sequência de valorizar o real”, diz Galhardo.
Na novela de guerra comercial, Trump anunciou no domingo que imporá 100% de taxas a filmes estrangeiros. Na segunda -feira à tarde, o presidente dos EUA disse que o primeiro -ministro do Canadá, Mark Meatary, quer fazer um acordo comercial e que a China “quer uma negociação”.
Se a perspectiva dos EUA for manutenção de juros, 56 das 59 casas ouvidas por projeções de transmissão esperam alta de uma taxa seletiva a 0,50 ponto percentual para 14,75% ao ano na quarta -feira. A aposta é que o copom não se compromete com uma nova elevação em junho.
Para Galhardo, do transporte on -line, o copom eleva a taxa selera nesta semana e deixa a porta apertar para um possível ajuste residual na reunião de junho. O aumento do diferencial entre juros internos e externos pode apoiar a taxa de câmbio, diz ele. “Mas ainda há insegurança sobre o comportamento do BC diante de uma deterioração dos dados qualitativos de inflação que podem trazer volatilidade à taxa de câmbio”, diz o economista.
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