O mercado de mesclagem e aquisição (M&A) no Brasil deve atravessar um ciclo gradual de retomada, marcado por estratégias orientadas para a seletividade e eficiência. Esta é a avaliação de Daniel Lasse, CEO da Value Capital, boutique especializada em fusões e aquisições, que conversou com o Times Brasil | CNBC licenciado exclusivo no tema.
LSSE observou que, mesmo com altas taxas de juros, estabilizadas em 15%, o avaliações Eles seguem as atrações e as transações de suporte, enquanto a janela regulatória aberta pela implementação da reforma tributária deve incentivar os movimentos de ganho de verticalização e eficiência operacional.
Segundo ele, apesar do cenário político e econômico instável, empresas com geração de caixa robusta, boa estrutura de capital e sem sucessão nos negócios continuam despertando interesse. Além disso, setores como saneamentoAssim, utilitáriosAssim, energia renovávelAssim, saúdeAssim, tecnologia e Agro Eles devem liderar operações nos próximos meses.
A seguir, os principais trechos da entrevista com Times Brasil | CNBC.
Times Brasil / CNBC: Como você avalia as perspectivas para o mercado de fusões e aquisições no Brasil em 2025 e 2026? O país pode atingir seu melhor momento?
Daniel Lasse: Eu vejo um ciclo construtivo, mas seletivo. Altas taxas de juros e avaliações As atrações ainda mantêm a retomada gradual de transações. Deve haver um volume maior de transações entre corporativo, com mais estratégia para fortalecer os próximos ciclos. Os investidores são muito mais cuidadosos e mais estratégicos.
O BC interrompeu o aperto e manteve 15% seletos para consolidar a desinflação. Esse cenário de estabilidade ajuda a precificar o risco e prolongar o prazo de dívida.
Há também uma janela regulatória, à medida que a reforma tributária entra em implementação entre 2026 e 2033. Aqueles que se preparam antes capturarão sinergias fiscais e simplificação de conformidade. Portanto, as estratégias de verticalização em cadeia e o ganho de eficiência operacional devem obter protagonismo nesse contexto.
Quais fatores sustentaram o apetite por transações, mesmo diante da volatilidade econômica e política?
Daniel Lasse: O país sempre viveu algum nível de instabilidade, e as empresas mais preparadas podem capturar mais valor nesses momentos. Vemos empresas de dinheiro altamente gerais, com estrutura de capital ajustada que não possui sucessão comercial. Apetite não é apenas sobre avaliaçãomas também sobre continuidade de negócios e geração de valor. Por outro lado, existem ativos saudáveis, mas mal gerenciados, que geram oportunidades para investidores estratégicos. O crescimento de Fundos de pesquisa É um exemplo dessa tendência.
O Brasil ainda está com múltiplos abaixo da média histórica. Isso deve continuar a atrair compradores estrangeiros?
Daniel Lasse: Sim, o Brasil ainda permanece com vários descontos e deve continuar assim. O cenário político e tributário desencoraja parte dos investidores, mas os setores específicos ainda têm apetite. Avançamos as negociações do setor financeiro com investidores internacionais, com vários distantes daqueles observados entre 2019 e 2021.
A estabilização e as reformas macroeconômicas devem reduzir esse desconto ao longo do tempo, reforçando a atratividade de entrar agora. Um exemplo é o JBS, que fez IPO nos EUA a 5,5x eV/Ebitda, contra 8x da Tyson Foods.
Quais setores devem levar a fusões e aquisições nos próximos meses?
Daniel Lasse: Setores regulamentados como saneamento e utilitários Eles devem seguir em frente, impulsionados pela estrutura legal e objetivos universais até 2033. Energia renovável, transmissão e serviços ágeis também continuam no radar.
Em saúde, há espaço para consolidação e investimentos regionais em serviços de alta complexidade e diagnóstico. Em tecnologia, segmentos como software B2B, infraestrutura de pagamento e segurança cibernética devem seguir relevantes, beneficiando -se de PIX, Finanças Open e Drex. Educação, serviços profissionais, agro e logística também aparecem entre os setores de interesse.
Como o cronograma ESG influenciou a decisão de comprar e vender empresas no Brasil?
Daniel Lasse: O pilar de governança é o mais relevante porque está diretamente ligado ao gerenciamento da empresa. Nos outros pilares, o impacto é menor no Mercado intermediário (empresas médias), mas em grandes empresas, já vemos reflexo no avaliação.
Como a transformação digital está alterando o perfil das operações e os ativos mais disputados?
Daniel Lasse: A transformação digital mudou o perfil de operações e ativos mais disputados, seja por diferenciação de produtos ou otimização de custos. Inteligência artificial aplicada à eficiência, preço e serviço abriu espaço para esculpir–Outs (empresas que desejam vender) e rolar–UPS (empresas que eles querem comprar) nicho.
Além disso, a diligência começou a exigir análises detalhadas sobre segurança cibernética, governança de dados, conformidade com LGPD e sustentabilidade das receitas recorrentes.
Qual é a visão dos investidores internacionais sobre o Brasil no cenário atual, especialmente no segmento de Mercado intermediário?
Daniel Lasse: O investidor internacional vê o Mercado intermediário Brasileiro de maneira construtiva e pragmática, mas a governança ainda é um obstáculo. Um bom exemplo é o Fundo México Merama, que entrou no Brasil comprando o controle de empresas de comércio eletrônico.
O país oferece desconto de avaliação, potencial de consolidação e setores menos disputados do que nos mercados desenvolvidos. Há uma preferência por empresas com sólida governança, EBITDA em relação a R $ 40/50 milhões, conformidade robusta e receitas regulamentadas ou recorrentes. Os riscos monitorados incluem trajetória fiscal, altas taxas de juros e novas regras regulatórias, mas no balanço, o Brasil permanece posicionado como um destino atraente para capital global a longo prazo.
Onde assistir o maior canal de negócios do mundo no Brasil:
Canal 562 CLAROTV+ | Canal 562 céu | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadores regionais
Sinal aberto da TV: canal parabólico 562
Online: www.timesbrasil.com.br | YouTube
Canais rápidos: Samsung TV Plus, Canais LG, Canais TCL, Plutão TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos streamings