A aprovação do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) cresceu pelo segundo tempo consecutivo e atingiu 46%, de acordo com a pesquisa genial/quaest divulgada na quarta -feira (20). A desaprovação caiu na borda da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos e foi de 51%, ainda acima da aprovação.
A melhoria foi puxada pelo nordeste, os beneficiários da Bolsa Familia e os eleitores com 60 anos ou mais.
Em julho, na última rodada da pesquisa, aqueles que aprovaram o trabalho do presidente foram de 43% e aqueles que desaprovaram, 53%.
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A recuperação de Lula ocorreu principalmente na região nordeste, a única em que ele é mais aprovado do que reprovado. O Petista ganhou 7 pontos de aprovação, de 53% a 60%, a maior porcentagem registrada no ano. A desaprovação caiu no mesmo ritmo para 37%.
O presidente também registrou melhora na região sul, onde a aprovação foi de 35%a 38%, mas a taxa ainda é menor que a desaprovação, que permaneceu em 61%; Nas regiões do Centro -Oeste e do Norte, agrupadas pela pesquisa, aqueles que aprovam a gerência da Petista cresceram de 40% para 44%, e a desaprovação caiu de 55% para 53%.
A região sudeste foi a única em que não houve variação fora da margem de erro. A aprovação oscilou positivamente em dois pontos percentuais para 42%e desaprovação negativamente em um ponto para 55%.
Economia e tarifa
Para Felipe Nunes, CEO da Quaest, a melhoria na aprovação de Lula é o resultado da combinação de fatores políticos e econômicos.
“A percepção do comportamento do preço dos alimentos trouxe alívio às famílias e reduziu a pressão sobre o custo de vida. Ao mesmo tempo, a postura firme de Lula diante da tarifa de Donald Trump foi vista como um sinal de liderança e defesa dos interesses nacionais. Menos pressão inflacionária adicionada à imagem de um presidente que reage a desafios externos para explicar a avanço de sua aprovação nesse tempo”.
Segundo Quaest, 48% dos eleitores consideram que Lula e PT são os dois atores que estão fazendo o que é mais certo na crise desencadeada pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras.
Bolsonaro e seus aliados foram citados por 28%, enquanto 15% foram responsáveis por nenhum dos lados; 9% não sabiam ou não responderam.
A percepção do preço dos alimentos no mercado também melhorou: para 18% (antes de 8%), os preços caíram, enquanto 60% dizem que aumentaram (76%). Outros 20% disseram que era o mesmo (14%).
A avaliação negativa é estável e permanece maior que positiva
A pesquisa genial/quaest também mediu a avaliação dos eleitores sobre o gerenciamento de Lula. A maioria dos entrevistados, 39%, disse que tinha uma opinião negativa do governo, 31% considera que o trabalho é positivo e 27% como regular, enquanto 3% não sabiam ou não responderam.
Na rodada anterior em julho, havia 40% negativo, 28% positivo, 28% regulares e 4% indecisos.
A pesquisa entrevistou 12.150 pessoas com 16 anos ou mais, com 2.004 para o cenário nacional e o restante para a análise do estado, de 13 a 17 de agosto. O nível de confiança é de 95%.
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