A Federação Brasileira de Bancos (Febbraban) falou na sexta -feira (18) sobre as acusações do governo dos EUA de “práticas injustas” em Pix. “Acreditamos que a observação feita pelo USTR se deve mais a informações incompletas sobre os objetivos e a operação do pix”, diz o documento da instituição.
A nota refere -se ao Escritório Representante dos Estados Unidos (USTR), que fez as acusações a pedido do presidente dos EUA, Donald Trump.
“Temos uma boa expectativa de que, dentro do sistema auditivo público aberto pelo USTR, as contribuições do Banco Central do Brasil, os membros do sistema bancário brasileiro, incluindo os bancos americanos, ajudarão a esclarecer as restrições levantadas no documento inicial dessa agência americana”, diz Febbraban.
O documento da Federação ressalta que o PIX é uma “infraestrutura de pagamento público, não um produto comercial”, que favorece a concorrência do sistema de pagamento. É um “modelo aberto e não discriminatório”, com a participação de bancos, fintechs e instituições nacionais e estrangeiras, observa Febbraban.
“Portanto, não há restrição à entrada de novos participantes, seja de tamanho e/ou origem, desde que eles operem no mercado nacional, pois é um sistema de pagamento local e reis”, segue a nota.
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O PIX foi criado pelo Banco Central e desenvolvido com “ampla cooperação” de bancos e outras instituições de sistema financeiro, enfatiza Febbraban. “Este meio de pagamento é uma plataforma disponível para todos os residentes do país, brasileiros e estrangeiros, indivíduos e empresas, cujo único requisito é a abertura de uma conta em um banco, fintech ou instituição de pagamento”.
Para os indivíduos, Febbraban ressalta que o Pix Livre atua efetivamente como um instrumento que contribuiu para a inclusão financeira, “reduzindo o custo e expandindo o escopo do sistema de pagamento, que já era bastante eficiente em nosso país”.
Para as empresas, o PIX ajuda a “eficiência, facilitando o processo de recebimento e coleta, especialmente em operações de valores baixos”.
Para mostrar o sucesso de Pix, Febbraban ressalta que já existem 168 milhões de usuários (praticamente toda a população adulta no Brasil). Há US $ 2,5 trilhões movidos por mês em cerca de 6,5 bilhões de transações. O sistema possui mais de 858 milhões de chaves pix registradas.
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