Caminhando um pouco abaixo do observado em Nova York durante parte desta quarta-feira (3), o Ibovespa ampliou as máximas históricas intradiárias e de fechamento, aproximando-se de um novo patamar inédito durante a sessão: 162 mil pontos. Ao final do pregão, avançou 0,41%, para 161.755,18 pontos, novo pico de fechamento, entre mínima de 161.092,81 e recorde intradiário de 161.963,49 pontos. No mês e na semana, o índice sobe 1,69%, ampliando o ganho acumulado em 2025 para 34,48%. O giro financeiro manteve-se forte na B3, em R$ 26,0 bilhões.
Carregado pelas principais commodities — especialmente Vale (ON +3,23%) — e pressionado pelo ajuste negativo nas ações do setor financeiro, com destaque para o Bradesco (queda de 2,57% no ON e de 2,76% no PN), o Ibovespa defendeu a linha dos 161 mil pontos. O movimento mantém o índice em nível recorde nesta primeira semana de dezembro, após encerrar novembro e outubro em máximas históricas.
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Na liderança do índice da sessão ficaram Usiminas (+7,59%), Magazine Luiza (+6,14%) e CSN (+5,48%). Na contramão, Direcional (-2,80%), Assaí (-2,56%) e Eneva (-2,33%), além das duas ações do Bradesco. Entre as blue chips, a Petrobras subiu 1,24% (ON) e 0,75% (PN). Em Nova York, os ganhos desta quarta variaram entre 0,17% (Nasdaq) e 0,86% (Dow Jones).
Alison Correia, analista e cofundadora da Dom Investimentos, observa que o apetite por risco no exterior é impulsionado pela expectativa de continuidade dos cortes de juros nos Estados Unidos. Segundo ele, a possibilidade de uma nova redução da taxa referencial do Federal Reserve, na reunião da próxima semana, chega a 90%, o que incentiva a diversificação das alocações, inclusive em ações de mercados emergentes.
Correia acrescenta que, no Brasil, a queda sequencial da inflação “joga a favor de um corte antecipado” da Selic, possivelmente já em janeiro, apoiando a busca por ações na B3.
Para Luise Coutinho, head de produtos e alocação da HCI Advisors, a leitura desta quarta-feira sobre o mercado de trabalho do setor privado norte-americano reforçou a aposta em taxas de juro mais baixas no final do ano. “O relatório com dados não oficiais, baseados no processamento da folha de pagamento, mostrou que as empresas privadas americanas fecharam mais vagas do que o esperado em novembro”, afirma. Com os dados mais fracos, o mercado estima que a Reserva Federal terá espaço para cortar as taxas de juro em 0,25 pontos percentuais na reunião do dia 10.
Antes, nesta quinta-feira (4), o foco do mercado local estará no PIB do terceiro trimestre. “O consenso é de crescimento em torno de 0,3% em relação aos três meses anteriores”, afirma Marco Noernberg, sócio e estrategista de renda variável da Manchester Investimentos. A confirmar-se, mostrará que o país continua a crescer, mas a um “ritmo ligeiramente mais lento, sobretudo se compararmos com o primeiro semestre”, acrescenta.
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