Na sexta -feira passada, o governo anunciou o congelamento de R $ 31,3 bilhões em gastos e aumento das taxas de imposto sobre as operações financeiras (IOF), como parte de um plano para o controle fiscal do país. Horas depois, a fazenda decidiu revogar esse aumento devido à baixa reação do mercado.
Essas oscilações agitaram o mercado e as expectativas dos investidores do mercado de ações. De acordo com Eduardo Velho, sócio da Equador Investimentos, o mercado tinha baixas expectativas em relação ao congelamento de despesas, no máximo US $ 10 bilhões, o que até gerou uma surpresa positiva. Em uma entrevista com Times Brasil – CNBC licenciado exclusivoEduardo diz que esses anúncios “surpreendem”.
No entanto, em relação às decisões sobre o IOF, as reações foram “decepção”, que refletiam nos resultados da bolsa de valores. “O IOF anulou o efeito positivo, de certa forma, que iria gerar na bolsa. Então eu acho que o IOF foi realmente uma certa frustração”, diz o especialista.
Apesar do barulho, Ibovespa fechou a semana com luz alta. Para o velho, isso reflete uma postura cautelosa de investidores diante das incertezas tributárias. “Foi quase um impacto neutro. A coleção estimada com o IOF, de quase US $ 60 bilhões, parece superestimada. Há pessoas que já ajustam as contribuições do bem -estar para escapar do novo imposto”, disse ele.
Velho também comentou o argumento do governo, que justificou a nova acusação com a idéia de justiça tributária. O ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse que os contribuintes de alta renda usariam instrumentos como o VGBL para evitar impostos. Para o economista, esse comportamento é um reflexo da carga tributária excessiva no país. “É um sinal claro. Quando você começa a aumentar bastante o imposto, o investidor busca alternativas menos tributadas. É racional”, disse ele.
Ele também criticou a falta de debate sobre as medidas. “Isso não foi discutido com a sociedade ou o Congresso. É um sinal claro de exaustão da tentativa de ajuste fiscal por meio de aumentos de impostos. O Brasil precisa urgentemente de reformas estruturais”, afirmou. Eduardo Velho também destacou o peso das despesas obrigatórias: “Hoje, cerca de 95% do orçamento está comprometido com a Seguridade Social, transferências constitucionais e pessoais. O Brasil está encurralado”, alertou.
No cenário internacional, Eduardo Velho também comentou os efeitos da política fiscal dos EUA. Com a aprovação dos novos pacotes tributários tributários do governo Trump, a tendência é o crescimento do déficit fiscal americano, que pode aumentar as taxas de juros e causar instabilidades futuras. “O déficit americano pode atingir 9% do PIB em alguns anos. Isso já está causando a fuga de ativos em dólares para o ouro e outros metais”, disse ele.
No final da entrevista, o economista reforçou a necessidade do Brasil para repensar seu modelo fiscal. “Ou se a carga tributária estiver aumentando ainda mais – o que tem um limite – ou reduz o papel do estado na economia. Esse é o grande dilema hoje”, concluiu.
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